[go: nahoru, domu]

Saltar para o conteúdo

Nuno Crespo: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dribas (discussão | contribs)
Acrescentou-se uma nova referência externa.
Cooperativa Árvore
 
Linha 2: Linha 2:
| imagem = Nuno Crespo 2013.jpg
| imagem = Nuno Crespo 2013.jpg
}}
}}
'''Nuno Crespo''' (Lisboa, 1975) é um curador <ref>{{Citar web |url=https://www.rtp.pt/play/p2827/e253561/s-titulo | título=Sem Título, Ep. 4 |publicado=RTP}}</ref>, crítico de arte <ref name="Não_nomeado-y968-1">{{Citar web |url=https://www.publico.pt/autor/nuno-crespo | título=Público}}</ref> e investigador <ref>{{Citar web |url=https://www.cienciavitae.pt/portal/BE19-69C1-8B3B|título=Página de investigador |publicado=Ciência Vitae}}</ref> [[Portugal|português]], que se tem dedicado ao estudo dos cruzamentos entre arte, filosofia e arquitetura, e a autores como [[Kant]], [[Wittgenstein]], [[Walter Benjamin]], [[Peter Zumthor]] ou [[Adolf Loos]].
'''Nuno Crespo''' (Lisboa, 1975) é um curador <ref>{{Citar web |url=https://www.rtp.pt/play/p2827/e253561/s-titulo | título=Sem Título, Ep. 4 |publicado=RTP}}</ref>, crítico de arte <ref name="Não_nomeado-y968-1">{{Citar web |url=https://www.publico.pt/autor/nuno-crespo | título=Público}}</ref> e investigador <ref>{{Citar web |url=https://www.cienciavitae.pt/portal/BE19-69C1-8B3B|título=Página de investigador |publicado=Ciência Vitae}}</ref> [[Portugal|português]], que se tem dedicado ao estudo dos cruzamentos entre arte, filosofia e arquitetura, e a autores como [[Kant]], [[Wittgenstein]], [[Walter Benjamin]], [[Peter Zumthor]] ou [[Adolf Loos]].

Licenciado e doutorado em filosofia pela [[Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa]], é também professor universitário<ref>{{Citar web |url=https://artes.porto.ucp.pt/pt-pt/pessoa/nuno-crespo?parent-page=1016|título=Página de docente}}</ref> e diretor da [[Escola das Artes]] da [[Universidade Católica Portuguesa]] e colaborador habitual, enquanto crítico de arte, do suplemento cultural [[Ipsilon (Público)]] <ref name="Não_nomeado-y968-1"/>, tendo sido membro do seu conselho editorial.
Licenciado e doutorado em filosofia pela [[Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa]], é também professor universitário<ref>{{Citar web |url=https://artes.porto.ucp.pt/pt-pt/pessoa/nuno-crespo?parent-page=1016|título=Página de docente}}</ref> e diretor da [[Escola das Artes]] da [[Universidade Católica Portuguesa]] e colaborador habitual, enquanto crítico de arte, do suplemento cultural [[Ipsilon (Público)]] <ref name="Não_nomeado-y968-1" />, tendo sido membro do seu conselho editorial.


Em 2021 fez parte do júri que avaliou as candidaturas da representação de Portugal na Bienal de Veneza, e as classificações que atribuiu ao projeto artístico de Grada Kilomba, sobre racismo e colonialismo, foram determinantes para excluir a candidatura de “A Ferida” o que provocou diversas reações de repúdio sendo acusado de racismo.<ref>{{Citar web|url=https://expresso.pt/opiniao/2021-12-18-Polemica-da-representacao-portuguesa-na-Bienal-de-Veneza-2022.-Carta-aberta-em-defesa-de-Grada-Kilomba-f1594141|titulo=Polémica da representação portuguesa na Bienal de Veneza 2022. Carta aberta em defesa de Grada Kilomba|acessodata=2021-12-23|website=Jornal Expresso|lingua=pt-PT}}</ref> A controvérsia fez com que fossem publicados inúmeros artigos repudiando, por falta de fundamento, as a acusações de racismo, entre os quais: Bárbara Reis<ref>{{Citar web|ultimo=Reis|primeiro=Bárbara|url=https://www.publico.pt/2021/12/18/culturaipsilon/opiniao/grada-kilomba-argumento-adequado-1989057|titulo=Grada Kilomba e o argumento do “mais adequado”|acessodata=2022-04-07|website=PÚBLICO|lingua=pt}}</ref>, Miguel Wandschneider<ref>{{Citar web|ultimo=Wandschneider|primeiro=Miguel|url=https://www.publico.pt/2021/12/22/culturaipsilon/cronica/espectaculo-deprimente-1989468|titulo=Um espectáculo deprimente|acessodata=2022-04-07|website=PÚBLICO|lingua=pt}}</ref>, Augusto M. Seabra<ref>{{Citar web|ultimo=Seabra|primeiro=Augusto M.|url=https://www.publico.pt/2021/12/28/culturaipsilon/opiniao/grada-kilomba-politicamente-correcto-multiculturalista-1990085|titulo=Grada Kilomba e o “politicamente correcto” multiculturalista|acessodata=2022-04-07|website=PÚBLICO|lingua=pt}}</ref> e Manuel Carvalho<ref>{{Citar web|ultimo=Carvalho|primeiro=Manuel|url=https://www.publico.pt/2022/01/09/culturaipsilon/editorial/pecados-comentariado-branco-1991293|titulo=Os pecados do “comentariado branco”|acessodata=2022-04-07|website=PÚBLICO|lingua=pt}}</ref>, no jornal Público; e também Rafael Cardoso<ref>{{Citar web|url=https://www.revistapessoa.com/artigo/3447/e-quando-a-causa-e-boa-mas-a-arte-e-ruim|titulo=E quando a causa é boa, mas a arte é ruim?|acessodata=2022-04-07|website=www.revistapessoa.com}}</ref> (Revista Pessoa), João Pereiro Coutinho<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2022/01/e-possivel-rejeitar-uma-obra-de-arte-de-uma-artista-negra-sem-ser-por-racismo.shtml|titulo=Opinião - João Pereira Coutinho: É possível rejeitar uma obra de arte de uma artista negra sem ser por racismo|data=2022-01-03|acessodata=2022-04-07|website=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref> (Folha de São Paulo) e Rafael Cardoso<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/amp/ilustrissima/2023/10/arte-contemporanea-engolida-pelo-mercado-financeiro-vive-declinio.shtml|titulo=Arte contemporânea, engolida pelo mercado, vive declínio - 14/10/2023 - Ilustríssima - Folha|acessodata=2023-10-30|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> (Ilustríssima).
Em 2021 fez parte do júri que avaliou as candidaturas da representação de Portugal na Bienal de Veneza, e as classificações que atribuiu ao projeto artístico de Grada Kilomba, sobre racismo e colonialismo, foram determinantes para excluir a candidatura de “A Ferida” o que provocou diversas reações de repúdio sendo acusado de racismo.<ref>{{Citar web|url=https://expresso.pt/opiniao/2021-12-18-Polemica-da-representacao-portuguesa-na-Bienal-de-Veneza-2022.-Carta-aberta-em-defesa-de-Grada-Kilomba-f1594141|titulo=Polémica da representação portuguesa na Bienal de Veneza 2022. Carta aberta em defesa de Grada Kilomba|acessodata=2021-12-23|website=Jornal Expresso|lingua=pt-PT}}</ref> A controvérsia fez com que fossem publicados inúmeros artigos repudiando, por falta de fundamento, as a acusações de racismo, entre os quais: Bárbara Reis<ref>{{Citar web|ultimo=Reis|primeiro=Bárbara|url=https://www.publico.pt/2021/12/18/culturaipsilon/opiniao/grada-kilomba-argumento-adequado-1989057|titulo=Grada Kilomba e o argumento do “mais adequado”|acessodata=2022-04-07|website=PÚBLICO|lingua=pt}}</ref>, Miguel Wandschneider<ref>{{Citar web|ultimo=Wandschneider|primeiro=Miguel|url=https://www.publico.pt/2021/12/22/culturaipsilon/cronica/espectaculo-deprimente-1989468|titulo=Um espectáculo deprimente|acessodata=2022-04-07|website=PÚBLICO|lingua=pt}}</ref>, Augusto M. Seabra<ref>{{Citar web|ultimo=Seabra|primeiro=Augusto M.|url=https://www.publico.pt/2021/12/28/culturaipsilon/opiniao/grada-kilomba-politicamente-correcto-multiculturalista-1990085|titulo=Grada Kilomba e o “politicamente correcto” multiculturalista|acessodata=2022-04-07|website=PÚBLICO|lingua=pt}}</ref> e Manuel Carvalho<ref>{{Citar web|ultimo=Carvalho|primeiro=Manuel|url=https://www.publico.pt/2022/01/09/culturaipsilon/editorial/pecados-comentariado-branco-1991293|titulo=Os pecados do “comentariado branco”|acessodata=2022-04-07|website=PÚBLICO|lingua=pt}}</ref>, no jornal Público; e também Rafael Cardoso<ref>{{Citar web|url=https://www.revistapessoa.com/artigo/3447/e-quando-a-causa-e-boa-mas-a-arte-e-ruim|titulo=E quando a causa é boa, mas a arte é ruim?|acessodata=2022-04-07|website=www.revistapessoa.com}}</ref> (Revista Pessoa), João Pereiro Coutinho<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2022/01/e-possivel-rejeitar-uma-obra-de-arte-de-uma-artista-negra-sem-ser-por-racismo.shtml|titulo=Opinião - João Pereira Coutinho: É possível rejeitar uma obra de arte de uma artista negra sem ser por racismo|data=2022-01-03|acessodata=2022-04-07|website=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref> (Folha de São Paulo) e Rafael Cardoso<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/amp/ilustrissima/2023/10/arte-contemporanea-engolida-pelo-mercado-financeiro-vive-declinio.shtml|titulo=Arte contemporânea, engolida pelo mercado, vive declínio - 14/10/2023 - Ilustríssima - Folha|acessodata=2023-10-30|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref> (Ilustríssima).
Linha 11: Linha 12:
=== Como autor ===
=== Como autor ===


* Julião Sarmento: olhar animal, Porto: Cooperativa Árvore, 2014, ISBN 978-972-9089-54-1
* Julião Sarmento: olhar animal, Porto: [[Cooperativa Árvore]], 2014, ISBN 978-972-9089-54-1
* Wittgenstein e a estética, Lisboa: Assírio & Alvim, 2011, ISBN 978-972-37-1528-6
* Wittgenstein e a estética, Lisboa: Assírio & Alvim, 2011, ISBN 978-972-37-1528-6
* Corpo Impossível, Lisboa: Assírio & Alvim, 2007, ISBN 972-37-1110-9
* Corpo Impossível, Lisboa: Assírio & Alvim, 2007, ISBN 972-37-1110-9
* Bárbara Assis Pacheco, Porto e Lisboa: Mimésis, 2005, ISBN 978-972-8873-07-7
* Bárbara Assis Pacheco, Porto e Lisboa: Mimésis, 2005, ISBN 978-972-8873-07-7


=== Como editor ou co-editor ===
=== Como editor ou coeditor ===


* Arte. Crítica. Política (organização e edição), Lisboa: Tinta-da-China, 2016, ISBN 978-671-329-4
* Arte. Crítica. Política (organização e edição), Lisboa: Tinta-da-China, 2016, ISBN 978-671-329-4
Linha 24: Linha 25:
* Aires Mateus. Voids, Lisboa: Athena, 2011, ISBN 978-989-31-0026-4
* Aires Mateus. Voids, Lisboa: Athena, 2011, ISBN 978-989-31-0026-4
* Prémio EDP Novos Artistas 2011, Lisboa: Assírio & Alvim, 2011, ISBN 978-972-37-1606-1
* Prémio EDP Novos Artistas 2011, Lisboa: Assírio & Alvim, 2011, ISBN 978-972-37-1606-1
* Serralves de João Luis Carrilho da Graça, Lisboa: Appleton Square, 2009
* Serralves de João Luís Carrilho da Graça, Lisboa: Appleton Square, 2009
* Vazio, escultura e pensamento. Imponderável de Miguel Ângelo Rocha, Lisboa: Galeria Miguel Nabinho, 2008
* Vazio, escultura e pensamento. Imponderável de Miguel Ângelo Rocha, Lisboa: Galeria Miguel Nabinho, 2008
* Prémio EDP Novos Artistas 2009, Lisboa: Assírio & Alvim, 2009, ISBN 978-972-37-1473-9
* Prémio EDP Novos Artistas 2009, Lisboa: Assírio & Alvim, 2009, ISBN 978-972-37-1473-9
Linha 42: Linha 43:
* Arenário (Francisco Tropa), Sala de Exposições da Escola das Artes, Porto (2018) <ref>{{Citar web |url=http://artes.porto.ucp.pt/pt/central-eventos/arenario | título=Arenário |publicado= Escola das Artes}}</ref>
* Arenário (Francisco Tropa), Sala de Exposições da Escola das Artes, Porto (2018) <ref>{{Citar web |url=http://artes.porto.ucp.pt/pt/central-eventos/arenario | título=Arenário |publicado= Escola das Artes}}</ref>
* O que pode a arte? 50 anos do maio de 68, Atelier- Museu Júlio Pomar, Lisboa (2018) <ref>{{Citar web |url=https://www.sistemasolar.pt/pt/produto/404/pt/o-que-pode-a-arte-50-anos-do-maio-de-68/ | título=O que pode a arte? 50 anos do maio de 68 - Catálogo da exposição |publicado= Sistema Solar}}</ref>
* O que pode a arte? 50 anos do maio de 68, Atelier- Museu Júlio Pomar, Lisboa (2018) <ref>{{Citar web |url=https://www.sistemasolar.pt/pt/produto/404/pt/o-que-pode-a-arte-50-anos-do-maio-de-68/ | título=O que pode a arte? 50 anos do maio de 68 - Catálogo da exposição |publicado= Sistema Solar}}</ref>
* Haus Wittgenstein. 90 anos., MAAT, Fundação EDP (em co-produção com a associação de arquitectura austríaca), Lisboa (2018) <ref>{{Citar web |url=https://www.maat.pt/pt/exposicoes/haus-wittgenstein | título=Haus Wittgenstein |publicado= MAAT}}</ref>
* Haus Wittgenstein. 90 anos., MAAT, Fundação EDP (em coprodução com a associação de arquitetura austríaca), Lisboa (2018) <ref>{{Citar web |url=https://www.maat.pt/pt/exposicoes/haus-wittgenstein | título=Haus Wittgenstein |publicado= MAAT}}</ref>
* Um Realismo Necessário (José Pedro Cortes), Museu do Chiado, Lisboa (2018) <ref>{{Citar web |url=http://www.museuartecontemporanea.gov.pt/pt/programacao/Jose-Pedro-Cortes-Um-realismo-necessario | título=Um Realismo Necessário |publicado= MNAC}}</ref>
* Um Realismo Necessário (José Pedro Cortes), Museu do Chiado, Lisboa (2018) <ref>{{Citar web |url=http://www.museuartecontemporanea.gov.pt/pt/programacao/Jose-Pedro-Cortes-Um-realismo-necessario | título=Um Realismo Necessário |publicado= MNAC}}</ref>
* Antes e Depois (Miguel Ângelo Rocha), Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2015) <ref>{{Citar web |url=https://gulbenkian.pt/museu/past-exhibit/miguel-angelo-rocha-antes-e-depois/ | título=Antes e Depois |publicado= Museu Calouste Gulbenkian}}</ref>
* Antes e Depois (Miguel Ângelo Rocha), Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2015) <ref>{{Citar web |url=https://gulbenkian.pt/museu/past-exhibit/miguel-angelo-rocha-antes-e-depois/ | título=Antes e Depois |publicado= Museu Calouste Gulbenkian}}</ref>
* Paisagem Como Arquitectura. Garagem Sul do CCB, Lisboa (2015) <ref>{{Citar web |url=https://www.ccb.pt/Default/pt/GaragemSul/Exposicoes/Exposicao?a=168 | título=Paisagem Como Arquitectura |publicado= CCB}}</ref>
* Paisagem Como Arquitectura. Garagem Sul do CCB, Lisboa (2015) <ref>{{Citar web |url=https://www.ccb.pt/Default/pt/GaragemSul/Exposicoes/Exposicao?a=168 | título=Paisagem Como Arquitectura |publicado= CCB}}</ref>
* AN-Arquitectura, Espaços e Imagens a partir da Colecção BES, Espaço BES Arte & Finança, Appleton Square, e Teatro Thalia, Lisboa (2015) <ref name="Não_nomeado-y968-2">{{Citar web |url=https://www.cienciavitae.pt/portal/BE19-69C1-8B3B|título=Ciência Vitae Nuno Crespo |publicado=Ciência Vitae}}</ref>
* AN-Arquitectura, Espaços e Imagens a partir da Coleção BES, Espaço BES Arte & Finança, Appleton Square, e Teatro Thalia, Lisboa (2015) <ref name="Não_nomeado-y968-2">{{Citar web |url=https://www.cienciavitae.pt/portal/BE19-69C1-8B3B|título=Ciência Vitae Nuno Crespo |publicado=Ciência Vitae}}</ref>
* Dois deles. Exposição individual de Jorge Molder, Appleton Square, Lisboa (2014) <ref>{{Citar web |url=https://makingarthappen.com/2014/06/06/jorge-molder-dois-deles/ | título=Dois Deles|publicado= Making Art Happen}}</ref>
* Dois deles. Exposição individual de Jorge Molder, Appleton Square, Lisboa (2014) <ref>{{Citar web |url=https://makingarthappen.com/2014/06/06/jorge-molder-dois-deles/ | título=Dois Deles|publicado= Making Art Happen}}</ref>
* Riso: Uma Exposição a Sério, Museu da Eletricidade , Lisboa (2012) <ref>{{Citar web |url=https://www.fundacaoedp.pt/pt/noticias/riso-uma-exposicao-serio| título=Riso: Uma Exposição a Sério |publicado= Fundação EDP}}</ref>
* Riso: Uma Exposição a Sério, Museu da Eletricidade , Lisboa (2012) <ref>{{Citar web |url=https://www.fundacaoedp.pt/pt/noticias/riso-uma-exposicao-serio| título=Riso: Uma Exposição a Sério |publicado= Fundação EDP}}</ref>

Edição atual tal como às 11h49min de 14 de junho de 2024

Nuno Crespo
Nuno Crespo
Ocupação curador, pesquisador, crítico de arte

Nuno Crespo (Lisboa, 1975) é um curador [1], crítico de arte [2] e investigador [3] português, que se tem dedicado ao estudo dos cruzamentos entre arte, filosofia e arquitetura, e a autores como Kant, Wittgenstein, Walter Benjamin, Peter Zumthor ou Adolf Loos.

Licenciado e doutorado em filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é também professor universitário[4] e diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa e colaborador habitual, enquanto crítico de arte, do suplemento cultural Ipsilon (Público) [2], tendo sido membro do seu conselho editorial.

Em 2021 fez parte do júri que avaliou as candidaturas da representação de Portugal na Bienal de Veneza, e as classificações que atribuiu ao projeto artístico de Grada Kilomba, sobre racismo e colonialismo, foram determinantes para excluir a candidatura de “A Ferida” o que provocou diversas reações de repúdio sendo acusado de racismo.[5] A controvérsia fez com que fossem publicados inúmeros artigos repudiando, por falta de fundamento, as a acusações de racismo, entre os quais: Bárbara Reis[6], Miguel Wandschneider[7], Augusto M. Seabra[8] e Manuel Carvalho[9], no jornal Público; e também Rafael Cardoso[10] (Revista Pessoa), João Pereiro Coutinho[11] (Folha de São Paulo) e Rafael Cardoso[12] (Ilustríssima).

Obras Publicadas

[editar | editar código-fonte]

Como editor ou coeditor

[editar | editar código-fonte]
  • Arte. Crítica. Política (organização e edição), Lisboa: Tinta-da-China, 2016, ISBN 978-671-329-4
  • Antes de Depois / Before and after, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2015, ISBN 978-972-635-298-3
  • Prontuário do Riso (organização e edição), Lisboa: Edições Tinta da China, 2013, ISBN 978-989-671-153-5
  • Riso (organização e edição), Lisboa: Edições Tinta da China, 2012, ISBN 978-989-671-138-2
  • Aires Mateus. Voids, Lisboa: Athena, 2011, ISBN 978-989-31-0026-4
  • Prémio EDP Novos Artistas 2011, Lisboa: Assírio & Alvim, 2011, ISBN 978-972-37-1606-1
  • Serralves de João Luís Carrilho da Graça, Lisboa: Appleton Square, 2009
  • Vazio, escultura e pensamento. Imponderável de Miguel Ângelo Rocha, Lisboa: Galeria Miguel Nabinho, 2008
  • Prémio EDP Novos Artistas 2009, Lisboa: Assírio & Alvim, 2009, ISBN 978-972-37-1473-9
  • Rui Chafes. Involução, Vila Nova de Gaia: Casa Museu Teixeira Lopes, 2008, ISBN 978-972-581-053-8
  • Pires Vieira 2007, Lisboa: Museu da Cidade, 2008, ISBN 978-989-95190-5-3
  • Mário Rita, Lisboa: Museu da Cidade, 2007
  • Fantasmas. Nuno Cera, Lisboa: Centro Cultural de Belém, 2007, ISBN 978-972-8944-08-7
  • Prémio EDP Novos Artistas 2007, Lisboa e Coimbra: Almedina editores, 2007, ISBN 978-972-40-3400-3
  • Waiters de Jorge Molder, Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga, 2006
  • Encontro Marcado de Adriana Molder, Lisboa e Astúrias: Museu de Artes Plásticas das Astúrias e Presidência da República Portuguesa/Museo de Bellas Artes de Asturias, 2006, ISBN 972-95797-6-8
  • Blind Faith (Diogo Evangelista), Sala de Exposições da Escola das Artes, Porto (2020) [13]
  • Julião Sarmento. Film Works, Sala de Exposições da Escola das Artes, Porto (2019) [14]
  • Poetry as an echological survival (Nuno da Luz), Sala de Exposições da Escola das Artes, Porto (2019) [15]
  • Arenário (Francisco Tropa), Sala de Exposições da Escola das Artes, Porto (2018) [16]
  • O que pode a arte? 50 anos do maio de 68, Atelier- Museu Júlio Pomar, Lisboa (2018) [17]
  • Haus Wittgenstein. 90 anos., MAAT, Fundação EDP (em coprodução com a associação de arquitetura austríaca), Lisboa (2018) [18]
  • Um Realismo Necessário (José Pedro Cortes), Museu do Chiado, Lisboa (2018) [19]
  • Antes e Depois (Miguel Ângelo Rocha), Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2015) [20]
  • Paisagem Como Arquitectura. Garagem Sul do CCB, Lisboa (2015) [21]
  • AN-Arquitectura, Espaços e Imagens a partir da Coleção BES, Espaço BES Arte & Finança, Appleton Square, e Teatro Thalia, Lisboa (2015) [22]
  • Dois deles. Exposição individual de Jorge Molder, Appleton Square, Lisboa (2014) [23]
  • Riso: Uma Exposição a Sério, Museu da Eletricidade , Lisboa (2012) [24]
  • Prémio EDP Novos Artistas 2011, Museu da Eletricidade, Lisboa (2011) [25]
  • Voids. Aires Mateus, Appleton Square, Lisboa (2011) [26]
  • Prémio EDP Novos Artistas 2009, Museu da Eletricidade, Lisboa (2009) [27]
  • “Serralves” de João Luís Carrilho da Graça, Appleton Square, Lisboa (2009) [28]
  • Involução (Rui Chafes), Casa-Museu Teixeira Lopes, Vila Nova de Gaia (2008) [22]
  • Imponderável (Miguel Ângelo Rocha), Hospital Júlio de Matos, Lisboa (2008) [29]
  • Exposição antológica de Pires Vieira, Museu da Cidade, Lisboa (2008) [22]
  • Prémio EDP Novos Artistas 2007, Museu da Eletricidade, Lisboa (2007) [30]
  • Corpo Impossível (Rui Chafes, Noé Sendas, Vasco Araújo, Adriana Molder ( Palácio Nacional de Queluz, Queluz (2006) [31]
  • Fantasmas de Nuno Cera, Centro Cultural de Belém, Lisboa (2006) [32]
  • Encontro Marcado (Adriana Molder), Museo de Bellas Artes de Oviedo, Oviedo (2006) [22]
  • Waiters (Jorge Molder), Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa (2006) [33]
Referências
  1. «Sem Título, Ep. 4». RTP 
  2. a b «Público» 
  3. «Página de investigador». Ciência Vitae 
  4. «Página de docente» 
  5. «Polémica da representação portuguesa na Bienal de Veneza 2022. Carta aberta em defesa de Grada Kilomba». Jornal Expresso. Consultado em 23 de dezembro de 2021 
  6. Reis, Bárbara. «Grada Kilomba e o argumento do "mais adequado"». PÚBLICO. Consultado em 7 de abril de 2022 
  7. Wandschneider, Miguel. «Um espectáculo deprimente». PÚBLICO. Consultado em 7 de abril de 2022 
  8. Seabra, Augusto M. «Grada Kilomba e o "politicamente correcto" multiculturalista». PÚBLICO. Consultado em 7 de abril de 2022 
  9. Carvalho, Manuel. «Os pecados do "comentariado branco"». PÚBLICO. Consultado em 7 de abril de 2022 
  10. «E quando a causa é boa, mas a arte é ruim?». www.revistapessoa.com. Consultado em 7 de abril de 2022 
  11. «Opinião - João Pereira Coutinho: É possível rejeitar uma obra de arte de uma artista negra sem ser por racismo». Folha de S.Paulo. 3 de janeiro de 2022. Consultado em 7 de abril de 2022 
  12. «Arte contemporânea, engolida pelo mercado, vive declínio - 14/10/2023 - Ilustríssima - Folha». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 30 de outubro de 2023 
  13. «Blind Faith». Escola das Artes 
  14. «Julião Sarmento. Film Works». Escola das Artes 
  15. «Poetry as an echological survival». Escola das Artes 
  16. «Arenário». Escola das Artes 
  17. «O que pode a arte? 50 anos do maio de 68 - Catálogo da exposição». Sistema Solar 
  18. «Haus Wittgenstein». MAAT 
  19. «Um Realismo Necessário». MNAC 
  20. «Antes e Depois». Museu Calouste Gulbenkian 
  21. «Paisagem Como Arquitectura». CCB 
  22. a b c d «Ciência Vitae Nuno Crespo». Ciência Vitae 
  23. «Dois Deles». Making Art Happen 
  24. «Riso: Uma Exposição a Sério». Fundação EDP 
  25. «Prémio EDP Novos Artistas 2011». Fundação EDP 
  26. «Voids». Appleton blog 
  27. «Prémio EDP Novos Artistas 2009». Fundação EDP 
  28. «Exposições». Público 
  29. «Miguel Ângelo Rocha». Galeria Miguel Nabinho 
  30. «Prémio EDP Novos Artistas 2007». Fundação EDP 
  31. «Vasco Araújo Biografia» (PDF). Galeria Francisco Fino 
  32. «Nuno Cera Fantasmas». Arte Capital 
  33. «Ciência Vitae Nuno Crespo». Ciência Vitae