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Boris Giuliano: diferenças entre revisões

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'''Giorgio Boris Giuliano''' ([[Piazza Armerina]] (Enna), [[22 de outubro]] de [[1930]] - [[Palermo]], [[21 de julho]] de [[1979]]) foi um chefe de polícia de Palermo, [[Sicília]]. Ele era o chefe da Squadra Mobile de Palermo.
'''Giorgio Boris Giuliano''' ([[Piazza Armerina]] (Enna), [[22 de outubro]] de [[1930]] - [[Palermo]], [[21 de julho]] de [[1979]]) foi um chefe de polícia de Palermo, [[Sicília]]. Ele era o chefe da Squadra Mobile de Palermo.


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Durante a [[década de 1970]], investigava o [[tráfico de drogas]] por vários membros da [[máfia siciliana]], incluindo o chefe [[Stefano Bontade]], bem como uma série de assaltos à mão armada ligados ao chefe do Corso De Mille, [[Fillipo Marchese]].
Durante a [[década de 1970]], investigava o [[tráfico de drogas]] por vários membros da [[máfia siciliana]], incluindo o chefe [[Stefano Bontade]], bem como uma série de assaltos à mão armada ligados ao chefe do Corso De Mille, [[Fillipo Marchese]].
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Giuliano descobriu cheques e outros documentos que indicavam que o banqueiro [[Michele Sindona]], através do [[Banco do Vaticano]] havia feito reciclagem do produto da venda de [[heroína]] pela máfia de seu Banco Amincor na [[Suíça]]. Coordenou suas investigações com o advogado [[Giorgio Ambrosoli]], nomeado como liquidatário dos bancos de Sindona. Ambrosoli foi assassinado em [[11 de julho]] de [[1979]], em [[Milão]].<ref name=sterling194>Sterling, ''Octopus'', p. 194</ref>
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Edição atual tal como às 21h09min de 10 de agosto de 2016

Giorgio Boris Giuliano (Piazza Armerina (Enna), 22 de outubro de 1930 - Palermo, 21 de julho de 1979) foi um chefe de polícia de Palermo, Sicília. Ele era o chefe da Squadra Mobile de Palermo.

Giuliano esteve envolvido na investigação do assassinato do jornalista Mauro De Mauro.[1]

Durante a década de 1970, investigava o tráfico de drogas por vários membros da máfia siciliana, incluindo o chefe Stefano Bontade, bem como uma série de assaltos à mão armada ligados ao chefe do Corso De Mille, Fillipo Marchese.

Giuliano descobriu cheques e outros documentos que indicavam que o banqueiro Michele Sindona, através do Banco do Vaticano havia feito reciclagem do produto da venda de heroína pela máfia de seu Banco Amincor na Suíça. Coordenou suas investigações com o advogado Giorgio Ambrosoli, nomeado como liquidatário dos bancos de Sindona. Ambrosoli foi assassinado em 11 de julho de 1979, em Milão.[2]

Dez dias depois, em 21 de julho de 1979, Giuliano foi morto a tiros no Lux Bar enquanto aguardava um carro para levá-lo para o trabalho no início da manhã.[3] Homens controlados pelo chefe da Corleonesi, Leoluca Bagarella, podem ter realizado o assassinato.

Referências
  1. (em italiano) De Mauro ucciso per uno scoop scoprì il patto tra boss e golpisti, La Repubblica, June 18, 2005
  2. Sterling, Octopus, p. 194
  3. «Boris Giuliano: "un eroe semplice e allegro"». Consultado em 21 de julho de 2010 

Ligações externas

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