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Cooperativa Árvore
 
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Frequentou a [[Escola Secundária António Arroio |Escola António Arroio]], Lisboa. Viveu em [[Paris]] entre 1965 e 1969, onde trabalhou como porteiro em hotéis e segurança em bares. Dedicou-se ao desenho, ilustração, pintura, artes gráficas, publicidade.<ref name="Não_nomeado-xuQc-1">A.A.V.V. – '''A arte portuguesa contemporânea''' (Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro). Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura, Fundação Calouste Gulbenkian, 1991, p. 60.</ref><ref name="Não_nomeado-xuQc-2">{{citar web|URL=http://editora-afrodite.blogspot.pt/2013/07/henrique-manuel.html|título=Henrique Manuel|autor=|data=|publicado=Afrodite|acessodata=09-09-2013}}</ref>
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Expôs individualmente em Lisboa (Galeria 111; Galeria Opinião; Galeria Módulo; Galeria Novo Século) e Porto (Cooperativa Árvore; Galeria do Jornal de Notícias). Participou em mostras coletivas em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente: ''4 Pintores Portugueses'', Aalst, Bélgica, 1974; ''Arte Portuguesa Contemporânea'', Roma e Paris, 1976; ''Arte Portuguesa Contemporânea'', Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, 1976-77; etc. Premiado na Bienal dos Jovens Artistas, Vila Nova de Famalicão, 1973.<ref name="Não_nomeado-xuQc-1"/><ref name="Não_nomeado-xuQc-2"/>
Expôs individualmente em Lisboa (Galeria 111; Galeria Opinião; Galeria Módulo; Galeria Novo Século) e Porto ([[Cooperativa Árvore]]; Galeria do Jornal de Notícias). Participou em mostras coletivas em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente: ''4 Pintores Portugueses'', Aalst, Bélgica, 1974; ''Arte Portuguesa Contemporânea'', Roma e Paris, 1976; ''Arte Portuguesa Contemporânea'', Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, 1976-77; etc. Premiado na Bienal dos Jovens Artistas, Vila Nova de Famalicão, 1973.<ref name="Não_nomeado-xuQc-1"/><ref name="Não_nomeado-xuQc-2"/>


Ilustrou diversos livros, entre os quais: ''Nova Recolha de Provérbios e Outros Lugares-comuns Portugueses'' (ISPA – Instituto Universitário); ''Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, Séc.XVIII – XIX'' (Edições Afrodite, 1974 e 1975).
Ilustrou diversos livros, entre os quais: ''Nova Recolha de Provérbios e Outros Lugares-comuns Portugueses'' (ISPA – Instituto Universitário); ''Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, Séc.XVIII – XIX'' (Edições Afrodite, 1974 e 1975).

Edição atual tal como às 11h50min de 14 de junho de 2024

Henrique Manuel
Nascimento 1945
Lisboa
Morte 1993 (48 anos)
Nacionalidade Portugal portuguesa
Área Desenho, Pintura, Artes gráficas

Henrique Manuel (Lisboa, 1945 — 1993) foi um desenhador, pintor e artista gráfico português.

Biografia / Obra

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Sem título, 1974, guache e grafite sobre papel, 103,7 x 69,4 cm

Frequentou a Escola António Arroio, Lisboa. Viveu em Paris entre 1965 e 1969, onde trabalhou como porteiro em hotéis e segurança em bares. Dedicou-se ao desenho, ilustração, pintura, artes gráficas, publicidade.[1][2]

Expôs individualmente em Lisboa (Galeria 111; Galeria Opinião; Galeria Módulo; Galeria Novo Século) e Porto (Cooperativa Árvore; Galeria do Jornal de Notícias). Participou em mostras coletivas em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente: 4 Pintores Portugueses, Aalst, Bélgica, 1974; Arte Portuguesa Contemporânea, Roma e Paris, 1976; Arte Portuguesa Contemporânea, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, 1976-77; etc. Premiado na Bienal dos Jovens Artistas, Vila Nova de Famalicão, 1973.[1][2]

Ilustrou diversos livros, entre os quais: Nova Recolha de Provérbios e Outros Lugares-comuns Portugueses (ISPA – Instituto Universitário); Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, Séc.XVIII – XIX (Edições Afrodite, 1974 e 1975).

"A sua capacidade de efabular e de contar era notável no desenho, na conversa, na escrita também, numa espécie de narrativa bruta e desenfreada". Foi autor de uma obra plástica corrosiva "em que o bem feito se encontra com o mal dito. [...] Este homem aparentemente mal educado foi sempre o menino gordo dos seus desenhos dos anos 60 e que a essa mitologia de uma infância que ele recriava prodigiosa soube responder com um comentário violentíssimo do seu quotidiano adulto".[3]

Antes e depois do 25 de Abril de 1974, Henrique Manuel brindou o país de Bordalo Pinheiro com uma mitologia pessoal, "repleta de erotismo e pornografia, mulheres e travestis, falos e encenações. [...] Nos seus desenhos, nós, personagens de um país, surgimos de nariz vermelho e fálico, entre outras representações simbólicas como a salsicha, o chouriço, a banana, a baguette e o nabo. Surgimos cornudos, com máscaras, duas cabeças, [...] troncos sem braços, pernas sem troncos, dispostos em teatros, circos, ringues, entre panos e estendais com roupa pendurada. Surgimos presos por cordas para não entrarmos em órbita, títeres em palco, funâmbulos desequilibrados com cabeça de porco, galinha, burro ou nabo. [...] Afastando um pouco o olhar vemos as molduras dentro das molduras, reparamos que os desenhos possuem a sua própria boca de cena onde o Henrique nos revela o português tal e qual, em «polaroids» desenhadas".[4]

Morreu prematuramente, aos 47 anos de idade, depois de uma vida de excessos, vivida "com uma intensidade proibída ao diabético que também era".[5]

Referências
  1. a b A.A.V.V. – A arte portuguesa contemporânea (Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro). Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura, Fundação Calouste Gulbenkian, 1991, p. 60.
  2. a b «Henrique Manuel». Afrodite. Consultado em 9 de setembro de 2013 
  3. Porfírio, José Luís – "Henrique Manuel (1945-1993)", jornal Expresso, 09-01-1993.
  4. Ricardo Henriques. «O nabo, mesmo em descanso, não é uma natureza morta». Alice. Consultado em 9 de setembro de 2013 
  5. Porfírio, José Luís – "Henrique Manuel (1945-1993)", jornal Expresso, 09-01-1993.
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