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'''Pietro Badoglio, 1º Duque de Adis Abeba, 1º Marquês de Sabotino''' ([[Grazzano Badoglio|Grazzano Monferrato]], [[28 de setembro]] de [[1871]] – [[Grazzano Badoglio]], [[1 de novembro]] de [[1956]]) foi um [[militar]] e [[político]] italiano. |
'''Pietro Badoglio, 1º Duque de Adis Abeba, 1º Marquês de Sabotino''' ([[Grazzano Badoglio|Grazzano Monferrato]], [[28 de setembro]] de [[1871]] – [[Grazzano Badoglio]], [[1 de novembro]] de [[1956]]) foi um [[militar]] e [[político]] [[Itália|italiano]]. |
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Badoglio lutou na [[Primeira Guerra Mundial]] e esteve envolvido na desastrosa [[batalha de Caporetto]]. Inicialmente se opôs aos [[fascista]]s, mas depois aliou-se a eles e, em 1922, foi designado [[embaixador]] para o [[Brasil]]. Em fins de 1936, substituiu [[Emilio De Bono]] como comandante das forças italianas durante a invasão da [[Etiópia]], onde ordenou o uso de gás venenoso contra os etíopes.<ref name="Westwell">Westwell, Ian, ''WORLD WAR II COMMANDERS'' (título original), COMPEDIUM (editora original), 2008, ISBN 978-1-906347-31-4, pág 18.</ref> |
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Assumiu o cargo de chefe de [[Estado-Maior]] Geral das [[Forças Armadas]].<ref name="Westwell" /> Não era um entusiasta da aliança militar com a [[Alemanha Nazista]] e desaconselhou a [[guerra]], que [[Mussolini]] mesmo assim declarou em 10 de junho de 1940. Após os insucessos militares italianos na [[África]] e na [[Grécia]], Badoglio deixou o cargo em dezembro daquele ano, sendo sucedido pelo [[general]] [[Ugo Cavallero]]. Em 1943, após o [[Grande Conselho Fascista]] votar pela deposição de [[Benito Mussolini]], Badoglio assumiu a chefia do governo provisório como [[primeiro-ministro]] da [[Reino de Itália (1861–1946)|Itália]]. Tratou rapidamente de negociar a paz com os [[Aliados]], conseguindo-a através do [[Armistício de Cassibile|Armistício de 8 de setembro]] de 1943.<ref>De Luna, Giovanni. ''Badoglio: Un Militaire al Potere''. Milan: Bompiani, 1974. {{OCLC|883962565}}.</ref> |
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Ocupa a chefia do governo até 18 de junho de 1944, passando o cargo para [[Ivanoe Bonomi]]. Após a guerra, retirou-se da vida pública. Faleceu em novembro de 1956. |
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Edição atual tal como às 12h17min de 22 de maio de 2024
Pietro Badoglio | |
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Presidente do Conselho de Ministros da Itália | |
Período | 25 de julho de 1943 a 8 de junho de 1944 |
Monarca | Vítor Emanuel III |
Antecessor(a) | Benito Mussolini |
Sucessor(a) | Ivanoe Bonomi |
Ministro de Questões Estrangeiras | |
Período | 11 de fevereiro de 1944 a 8 de junho de 1944 |
Presidente do Conselho | Ele mesmo |
Antecessor(a) | Raffaele Guariglia |
Sucessor(a) | Ivanoe Bonomi |
Ministro da Itália Africana | |
Período | 11 de fevereiro de 1944 a 8 de junho de 1944 |
Presidente do Conselho | Ele mesmo |
Antecessor(a) | Melchiade Gabba |
Sucessor(a) | Ivanoe Bonomi |
Governador-Geral da África Oriental Italiana Vice-Rei da Etiópia | |
Período | 9 de maio de 1936 a 11 de junho de 1936 |
Monarca | Vítor Emanuel III |
Sucessor(a) | Rodolfo Graziani |
Governador da Eritreia | |
Período | 22 de novembro de 1935 a 9 de maio de 1936 |
Monarca | Vítor Emanuel III |
Antecessor(a) | Emilio De Bono |
Sucessor(a) | Alfredo Guzzoni |
Governador de Tripolitania e Cirenaica | |
Período | 24 de janeiro de 1929 a 31 de dezembro de 1933 |
Monarca | Vítor Emanuel III |
Antecessor(a) | Emilio De Bono (Tripolitania) Attilio Teruzzi (Cirenaica) |
Sucessor(a) | Italo Balbo |
Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de setembro de 1871 Grazzano Monferrato, Piemonte, Itália |
Morte | 1 de novembro de 1956 (85 anos) Grazzano Badoglio, Piemonte, Itália |
Progenitores | Mãe: Antonietta Pittarelli Pai: Mario Badoglio |
Alma mater | Real Academia Militar |
Esposa | Sofia Valania (1884–1942) |
Partido | Independente |
Serviço militar | |
Lealdade | Itália |
Serviço/ramo | Exército Real Italiano |
Anos de serviço | 1892–1943 |
Graduação | Marechal da Itália |
Conflitos | Primeira Guerra Ítalo-Etíope Guerra Ítalo-Turca Primeira Guerra Mundial Pacificação da Líbia Segunda Guerra Ítalo-Etíope Segunda Guerra Mundial |
Condecorações | Ordem Suprema da Santíssima Anunciação Ordem dos Santos Maurício e Lázaro Ordem da Coroa da Itália Ordem Militar de Saboia e outras |
Pietro Badoglio, 1º Duque de Adis Abeba, 1º Marquês de Sabotino (Grazzano Monferrato, 28 de setembro de 1871 – Grazzano Badoglio, 1 de novembro de 1956) foi um militar e político italiano.
Badoglio lutou na Primeira Guerra Mundial e esteve envolvido na desastrosa batalha de Caporetto. Inicialmente se opôs aos fascistas, mas depois aliou-se a eles e, em 1922, foi designado embaixador para o Brasil. Em fins de 1936, substituiu Emilio De Bono como comandante das forças italianas durante a invasão da Etiópia, onde ordenou o uso de gás venenoso contra os etíopes.[1]
Assumiu o cargo de chefe de Estado-Maior Geral das Forças Armadas.[1] Não era um entusiasta da aliança militar com a Alemanha Nazista e desaconselhou a guerra, que Mussolini mesmo assim declarou em 10 de junho de 1940. Após os insucessos militares italianos na África e na Grécia, Badoglio deixou o cargo em dezembro daquele ano, sendo sucedido pelo general Ugo Cavallero. Em 1943, após o Grande Conselho Fascista votar pela deposição de Benito Mussolini, Badoglio assumiu a chefia do governo provisório como primeiro-ministro da Itália. Tratou rapidamente de negociar a paz com os Aliados, conseguindo-a através do Armistício de 8 de setembro de 1943.[2]
Ocupa a chefia do governo até 18 de junho de 1944, passando o cargo para Ivanoe Bonomi. Após a guerra, retirou-se da vida pública. Faleceu em novembro de 1956.