[go: nahoru, domu]

Saltar para o conteúdo

Serviço de inteligência: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→‎Desvio de Finalidade: sem pés nem cabeça
m
Linha 1: Linha 1:
{{Mais-notas|data=agosto de 2012| angola=| arte=| Brasil=| ciência=| geografia=| música=| Portugal=| sociedade=|1=|2=|3=|4=|5=|6=}}
{{mais fontes|data=agosto de 2012| angola=| arte=| Brasil=| ciência=| geografia=| música=| Portugal=|sociedade=|1=|2=|3=|4=|5=|6=}}
Um '''serviço de inteligência''' ou '''serviço de informações''' é geralmente um departamento governamental, cuja função é a coleta de informações relacionadas com possíveis ameaças à [[segurança do Estado]].<ref>Ruiz, Victor H., 2010. "A Knowledge Taxonomy for Army Intelligence Training: An Assessment of the Military Intelligence Basic Officer Leaders Course Using Lundvall's Knowledge Taxonomy". Applied Research Projects. [[Texas State University]] Paper 331. http://ecommons.txstate.edu/arp/331</ref>
Um '''serviço de inteligência''' ou '''serviço de informações''' é geralmente um departamento governamental, cuja função é a coleta de informações relacionadas com possíveis ameaças à [[segurança do Estado]].<ref>Ruiz, Victor H., 2010. "A Knowledge Taxonomy for Army Intelligence Training: An Assessment of the Military Intelligence Basic Officer Leaders Course Using Lundvall's Knowledge Taxonomy". Applied Research Projects. [[Texas State University]] Paper 331. http://ecommons.txstate.edu/arp/331</ref>


Quando um serviço obtém informações consideradas secretas ou confidenciais sobre um Estado, um [[país]] ou uma organização sem autorização do detentor dessas informações, essa atividade é descrita como [[espionagem]]. A maioria dos serviços de inteligência (também chamados de '''serviços secretos''') usa ou já usou a espionagem, contando com a indulgência de seus respectivos governos. A [[lei]] de todos os Estados considera como atividade criminosa a espionagem de que são alvo, mas por norma se abstém de contemplar o caso da sua própria atividade de espionagem, cuja prática os governos em princípio não reconhecem nem comentam.
Quando um serviço obtém informações consideradas secretas ou confidenciais sobre um Estado, um [[país]] ou uma organização sem autorização do detentor dessas informações, essa atividade é descrita como [[espionagem]]. A maioria dos serviços de inteligência (também chamados de '''serviços secretos''') usa ou já usou a espionagem, contando com a indulgência de seus respectivos governos. A [[lei]] de todos os Estados considera como atividade criminosa a espionagem de que são alvo, mas por norma se abstém de contemplar o caso da sua própria atividade de espionagem, cuja prática os governos em princípio não reconhecem nem comentam.
Linha 6: Linha 6:
Além de trabalhar na coleta ou recolha de informações, os serviços também tentam evitar a ação de serviços de inteligência estrangeiros em seu país ([[contraespionagem]]).
Além de trabalhar na coleta ou recolha de informações, os serviços também tentam evitar a ação de serviços de inteligência estrangeiros em seu país ([[contraespionagem]]).


Na esfera privada (empresas), os "serviços de informação" ou "inteligência" são chamados de "[[Inteligência Competitiva]] (IC)" ou "informações de negócios" e são contratados para pesquisas de antecedentes criminais de candidatos a cargos de confiança, levantamento de informações sobre métodos dos concorrentes, realização de investigações de fraude empresarial e a localização de pessoas e bens para a recuperação de [[ativo]]s desviados de uma [[fraude]]. Dentre as agências de inteligência e investigações de fraude empresarial no mundo se destacam a [[Pinkerton]], [[Kroll]], [[Control Risks]], [[Montax]], [[Serasa Experian]], [[Equifax]], [[Serinews]] e [[Dun & Bradstreet]], [[S.B.I.P]].
Na esfera privada (empresas), os "serviços de informação" ou "inteligência" são chamados de "[[Inteligência Competitiva]] (IC)" ou "informações de negócios" e são contratados para pesquisas de antecedentes criminais de candidatos a cargos de confiança, levantamento de informações sobre métodos dos concorrentes, realização de investigações de fraude empresarial e a localização de pessoas e bens para a recuperação de [[ativo]]s desviados de uma [[fraude]]. Dentre as agências de inteligência e investigações de fraude empresarial no mundo se destacam a [[Pinkerton]], [[Kroll]], [[Control Risks]], [[Montax]], [[Serasa Experian]], [[Equifax]], [[Serinews]] e [[Dun & Bradstreet]], [[S.B.I.P]].


== História ==
== História ==
Apesar de a espionagem ser praticada desde a [[antiguidade]], a primeira rede de informações relativamente organizada foi montada durante o [[século XVI]], durante o reinado da Rainha [[Elizabeth I]]. O responsável pela rede de agentes era ''Sir'' [[Francis Walsingham]], que recrutou informadores dentro e fora da [[Grã-Bretanha]], incluindo [[estadista]]s, [[diplomata]]s (utilizados em larga escala devido a facilidade de ir e vir), [[artistas]] (entre eles o dramaturgo [[Cristopher Marlowe]], amigo de [[William Shakespeare|Shakespeare]]). Esse serviço, entretanto, foi uma iniciativa pessoal de Walsingham mais do que um órgão oficial. O primeiro serviço de inteligência institucional foi criado durante o reinado de [[Luís XIV de França]].{{carece de fontes|data=Março de 2021}}
Apesar de a espionagem ser praticada desde a [[antiguidade]], a primeira rede de informações relativamente organizada foi montada durante o [[século XVI]], durante o reinado da Rainha [[Elizabeth I]]. O responsável pela rede de agentes era ''Sir'' [[Francis Walsingham]], que recrutou informadores dentro e fora da [[Grã-Bretanha]], incluindo [[estadista]]s, [[diplomata]]s (utilizados em larga escala devido a facilidade de ir e vir), [[artistas]] (entre eles o dramaturgo [[Cristopher Marlowe]], amigo de [[William Shakespeare|Shakespeare]]). Esse serviço, entretanto, foi uma iniciativa pessoal de Walsingham mais do que um órgão oficial. O primeiro serviço de inteligência institucional foi criado durante o reinado de [[Luís XIV de França]].{{Carece de fontes|sociedade=sim|data=Março de 2021}}


A [[Central Intelligence Agency|CIA]], serviço de informação dos [[Estados Unidos]], foi criada em [[1947]]. Sua antecessora foi criada em 1942, chamava-se [[Office of Strategic Services|OSS]] (Escritório de Assuntos Estratégicos), uma adicional de espionagem do [[Federal Bureau of Investigation|FBI]].
A [[Central Intelligence Agency|CIA]], serviço de informação dos [[Estados Unidos]], foi criada em [[1947]]. Sua antecessora foi criada em 1942, chamava-se [[Office of Strategic Services|OSS]] (Escritório de Assuntos Estratégicos), uma adicional de espionagem do [[Federal Bureau of Investigation|FBI]].


A [[KGB]] (inteligência da extinta [[URSS]]) empregava largamente estratégias de [[medidas ativas]] que, segundo seu ex-diretor [[Oleg Kalugin]], compunham "''O coração e a alma da inteligência soviética''".<ref>[https://web.archive.org/web/20070627183623/http://www3.cnn.com/SPECIALS/cold.war/episodes/21/interviews/kalugin/ ''Inside the KGB''] - Entrevista de Oleg Kalugin para a [[CNN]] (27 de Junho de 2007) arquivada no [[Wayback Machine]], {{en}} Acessado em 09/06/2019.</ref> A KGB foi extinta em 1991, os seus remanescentes na Rússia foram divididos em dois serviços de inteligência: o [[Serviço Federal de Segurança|Serviço Federal de Segurança da Federação Russa]] (FSB), na segurança doméstica, e o [[Serviço de Inteligência Estrangeiro (Rússia)|Serviço de Inteligência Estrangeiro]] (SVR), no plano externo.
A [[KGB]] (inteligência da extinta [[URSS]]) empregava largamente estratégias de [[medidas ativas]] que, segundo seu ex-diretor [[Oleg Kalugin]], compunham "''O coração e a alma da inteligência soviética''".<ref>[https://web.archive.org/web/20070627183623/http://www3.cnn.com/SPECIALS/cold.war/episodes/21/interviews/kalugin/ ''Inside the KGB''] - Entrevista de Oleg Kalugin para a [[CNN]] (27 de Junho de 2007) arquivada no [[Wayback Machine]], {{en}} Acessado em 09/06/2019.</ref> A KGB foi extinta em 1991, os seus remanescentes na Rússia foram divididos em dois serviços de inteligência: o [[Serviço Federal de Segurança|Serviço Federal de Segurança da Federação Russa]] (FSB), na segurança doméstica, e o [[Serviço de Inteligência Estrangeiro (Rússia)|Serviço de Inteligência Estrangeiro]] (SVR), no plano externo.
Linha 18: Linha 18:


== Inteligência no Brasil ==
== Inteligência no Brasil ==

{{Anexo|Lista de serviços de inteligência do Brasil}}
{{Anexo|Lista de serviços de inteligência do Brasil}}


O primeiro serviço de inteligência brasileiro na forma de [[Polícia]]l, foi criado em [[1956]] por ordem do presidente [[Juscelino Kubitschek]], devido aos 2 (dois) atentados sofridos. Chamava-se [[Sfici]] (Serviço Federal de Informações e Contra-Informação), aos moldes do Serviço Nacional de Informações do [[Império Brasileiro]], criado por [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro de Alcântara]] em [[1821]], com vistas exclusivamente à Segurança Nacional de Defesa. A forma de JK, de estendê-lo ao chamado [[crime organizado]], se desenvolveu e foi aperfeiçoado devido aos inúmeros atentados presidenciais, funcionando durante o [[golpe de 1964]], e durante o [[Anos de chumbo|regime militar]] foi substituído pelo nome de [[Serviço Nacional de Informações]], em consideração ao serviço que funcionou no Império Brasileiro (incrementado com a chamada Segurança Interna); em que participou ativamente da repressão à [[Esquerda política|esquerda]] e dos movimentos contra a ditadura.
O primeiro serviço de inteligência brasileiro na forma de [[Polícia]]l, foi criado em [[1956]] por ordem do presidente [[Juscelino Kubitschek]], devido aos 2 (dois) atentados sofridos. Chamava-se [[Sfici]] (Serviço Federal de Informações e Contra-Informação), aos moldes do Serviço Nacional de Informações do [[Império Brasileiro]], criado por [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro de Alcântara]] em [[1821]], com vistas exclusivamente à Segurança Nacional de Defesa. A forma de JK, de estendê-lo ao chamado [[crime organizado]], se desenvolveu e foi aperfeiçoado devido aos inúmeros atentados presidenciais, funcionando durante o [[golpe de 1964]], e durante o [[Anos de chumbo|regime militar]] foi substituído pelo nome de [[Serviço Nacional de Informações]], em consideração ao serviço que funcionou no Império Brasileiro (incrementado com a chamada Segurança Interna); em que participou ativamente da repressão à [[Esquerda política|esquerda]] e dos movimentos contra a ditadura.


O atual serviço de inteligência é a [[Agência Brasileira de Inteligência]], reformulado pelo presidente [[Fernando Henrique Cardoso]], aproveitando os moldes legados dos serviços de inteligência transformados desde a criação do primeiro por Dom Pedro em 1821. Entre seus agentes da atual [[Agência Brasileira de Inteligência|ABIN]], ainda figuram vários nomes de ex-integrantes do [[SNI]].
O atual serviço de inteligência é a [[Agência Brasileira de Inteligência]], reformulado pelo presidente [[Fernando Henrique Cardoso]], aproveitando os moldes legados dos serviços de inteligência transformados desde a criação do primeiro por Dom Pedro em 1821. Entre seus agentes da atual ABIN, ainda figuram vários nomes de ex-integrantes do [[SNI]].


== Formas de inteligência ==
== Formas de inteligência ==
Linha 29: Linha 28:
* [[HUMINT]], ou aquela coletada por [[seres humanos]];
* [[HUMINT]], ou aquela coletada por [[seres humanos]];
* [[SIGINT]], ou aquela coletada pela interceptação de sinais como comunicações, [[radar]]es e [[transmissão de dados]];
* [[SIGINT]], ou aquela coletada pela interceptação de sinais como comunicações, [[radar]]es e [[transmissão de dados]];
* [[IMINT]], ou aquela coletada por meio imagens, como [[Imagem de satélite|imagens de satélite]];
* [[IMINT]], ou aquela coletada por meio imagens, como [[Imagem de satélite|imagens de satélite]];
* [[MASINT]], ou aquela coletada por meio da medida e análise de assinatura de eventos específicos, como [[Teste nuclear|explosões nucleares]].
* [[MASINT]], ou aquela coletada por meio da medida e análise de assinatura de eventos específicos, como [[Teste nuclear|explosões nucleares]].


Linha 35: Linha 34:


== Ver também ==
== Ver também ==

* [[Agente de influência]]
* [[Agente de influência]]
* [[Agente provocador]]
* [[Agente provocador]]
Linha 48: Linha 46:


== Bibliografia ==
== Bibliografia ==
* ''Encyclopedia of Espionage, Intelligence, and Security'', hrg. von K. Lee Lerner und Brenda Wilmoth Lerner, 3 Bände, Detroit [u.a.] : Gale [u.a.], 2004
* ''Encyclopedia of Espionage, Intelligence, and Security'', hrg. von K. Lee Lerner und Brenda Wilmoth Lerner, 3 Bände, Detroit [u.a.]: Gale [u.a.], 2004
* Rhodri Jeffreys-Jones, ''Cloak and Dollar: A History of American Secret Intelligence'', Yale University Press, 2002
* Rhodri Jeffreys-Jones, ''Cloak and Dollar: A History of American Secret Intelligence'', Yale University Press, 2002
* Richard C. S. Trahair, ''Encyclopedia of Cold War Espionage, Spies, and Secret Operations'', Westport, Conn. [u.a.] : Greenwood Press, 2004
* Richard C. S. Trahair, ''Encyclopedia of Cold War Espionage, Spies, and Secret Operations'', Westport, Conn. [u.a.]: Greenwood Press, 2004
* Amy B. Zegart, ''Flawed by Design: The Evolution of the CIA, JCS, and NSC'', Stanford, Calif.: Stanford Univ. Press, 1999
* Amy B. Zegart, ''Flawed by Design: The Evolution of the CIA, JCS, and NSC'', Stanford, Calif.: Stanford Univ. Press, 1999
* Цибулькін В. В., Рожен Л. М., Вєдєнєєв Д. В. та ін. Нариси з історії розвідки суб'єктів державотворення на теренах України / Заг. ред. П. Д. Морозов. — К.: «Преса України», 2011. — 536 с., іл.
* Цибулькін В. В., Рожен Л. М., Вєдєнєєв Д. В. та ін. Нариси з історії розвідки суб'єктів державотворення на теренах України / Заг. ред. П. Д. Морозов. — К.: «Преса України», 2011. — 536 с., іл.
Linha 56: Linha 54:


== Ligações externas ==
== Ligações externas ==
* [http://www.icsm.it/libri/operegenerali.html ''Services Secrets et Geopolitique di Amiral (c.r.) Pierre Lacoste e Francois Thual'', Lavauzelle ,2001]
* [http://www.icsm.it/libri/operegenerali.html ''Services Secrets et Geopolitique di Amiral (c.r.) Pierre Lacoste e Francois Thual'', Lavauzelle,2001]


{{Portal3|Política}}
{{Esboço-sociologia}}
{{Esboço-sociologia}}
{{Portal3|Política}}


[[Categoria:Agências de inteligência| ]]
[[Categoria:Agências de inteligência| ]]

Revisão das 20h56min de 18 de abril de 2021

Um serviço de inteligência ou serviço de informações é geralmente um departamento governamental, cuja função é a coleta de informações relacionadas com possíveis ameaças à segurança do Estado.[1]

Quando um serviço obtém informações consideradas secretas ou confidenciais sobre um Estado, um país ou uma organização sem autorização do detentor dessas informações, essa atividade é descrita como espionagem. A maioria dos serviços de inteligência (também chamados de serviços secretos) usa ou já usou a espionagem, contando com a indulgência de seus respectivos governos. A lei de todos os Estados considera como atividade criminosa a espionagem de que são alvo, mas por norma se abstém de contemplar o caso da sua própria atividade de espionagem, cuja prática os governos em princípio não reconhecem nem comentam.

Além de trabalhar na coleta ou recolha de informações, os serviços também tentam evitar a ação de serviços de inteligência estrangeiros em seu país (contraespionagem).

Na esfera privada (empresas), os "serviços de informação" ou "inteligência" são chamados de "Inteligência Competitiva (IC)" ou "informações de negócios" e são contratados para pesquisas de antecedentes criminais de candidatos a cargos de confiança, levantamento de informações sobre métodos dos concorrentes, realização de investigações de fraude empresarial e a localização de pessoas e bens para a recuperação de ativos desviados de uma fraude. Dentre as agências de inteligência e investigações de fraude empresarial no mundo se destacam a Pinkerton, Kroll, Control Risks, Montax, Serasa Experian, Equifax, Serinews e Dun & Bradstreet, S.B.I.P.

História

Apesar de a espionagem ser praticada desde a antiguidade, a primeira rede de informações relativamente organizada foi montada durante o século XVI, durante o reinado da Rainha Elizabeth I. O responsável pela rede de agentes era Sir Francis Walsingham, que recrutou informadores dentro e fora da Grã-Bretanha, incluindo estadistas, diplomatas (utilizados em larga escala devido a facilidade de ir e vir), artistas (entre eles o dramaturgo Cristopher Marlowe, amigo de Shakespeare). Esse serviço, entretanto, foi uma iniciativa pessoal de Walsingham mais do que um órgão oficial. O primeiro serviço de inteligência institucional foi criado durante o reinado de Luís XIV de França.[carece de fontes?]

A CIA, serviço de informação dos Estados Unidos, foi criada em 1947. Sua antecessora foi criada em 1942, chamava-se OSS (Escritório de Assuntos Estratégicos), uma adicional de espionagem do FBI.

A KGB (inteligência da extinta URSS) empregava largamente estratégias de medidas ativas que, segundo seu ex-diretor Oleg Kalugin, compunham "O coração e a alma da inteligência soviética".[2] A KGB foi extinta em 1991, os seus remanescentes na Rússia foram divididos em dois serviços de inteligência: o Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB), na segurança doméstica, e o Serviço de Inteligência Estrangeiro (SVR), no plano externo.

O Mossad - Serviço de Inteligência Israelense - também é conhecido por sua eficiência, principalmente em manter o anonimato. Os serviços do órgão foram utilizados ostensivamente na repressão não só aos grupos armados palestinos, mas também aos refugiados de Gaza e Cisjordânia em geral, desde antes da Guerra do Yom Kippur. Um agente do Mossad chamado Eli Cohen ficou famoso por passar vários anos infiltrado no Estado Maior da Síria. Quando foi descoberto foi torturado e executado.

Inteligência no Brasil

O primeiro serviço de inteligência brasileiro na forma de Polícial, foi criado em 1956 por ordem do presidente Juscelino Kubitschek, devido aos 2 (dois) atentados sofridos. Chamava-se Sfici (Serviço Federal de Informações e Contra-Informação), aos moldes do Serviço Nacional de Informações do Império Brasileiro, criado por Dom Pedro de Alcântara em 1821, com vistas exclusivamente à Segurança Nacional de Defesa. A forma de JK, de estendê-lo ao chamado crime organizado, se desenvolveu e foi aperfeiçoado devido aos inúmeros atentados presidenciais, funcionando durante o golpe de 1964, e durante o regime militar foi substituído pelo nome de Serviço Nacional de Informações, em consideração ao serviço que funcionou no Império Brasileiro (incrementado com a chamada Segurança Interna); em que participou ativamente da repressão à esquerda e dos movimentos contra a ditadura.

O atual serviço de inteligência é a Agência Brasileira de Inteligência, reformulado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, aproveitando os moldes legados dos serviços de inteligência transformados desde a criação do primeiro por Dom Pedro em 1821. Entre seus agentes da atual ABIN, ainda figuram vários nomes de ex-integrantes do SNI.

Formas de inteligência

Quatro formas de inteligência podem ser consideradas:

Historicamente, a maior fonte de informações foi a HUMINT, porém já há algum tempo a SIGINT assumiu a importância principal.

Ver também

Referências
  1. Ruiz, Victor H., 2010. "A Knowledge Taxonomy for Army Intelligence Training: An Assessment of the Military Intelligence Basic Officer Leaders Course Using Lundvall's Knowledge Taxonomy". Applied Research Projects. Texas State University Paper 331. http://ecommons.txstate.edu/arp/331
  2. Inside the KGB - Entrevista de Oleg Kalugin para a CNN (27 de Junho de 2007) arquivada no Wayback Machine, (em inglês) Acessado em 09/06/2019.

Bibliografia

  • Encyclopedia of Espionage, Intelligence, and Security, hrg. von K. Lee Lerner und Brenda Wilmoth Lerner, 3 Bände, Detroit [u.a.]: Gale [u.a.], 2004
  • Rhodri Jeffreys-Jones, Cloak and Dollar: A History of American Secret Intelligence, Yale University Press, 2002
  • Richard C. S. Trahair, Encyclopedia of Cold War Espionage, Spies, and Secret Operations, Westport, Conn. [u.a.]: Greenwood Press, 2004
  • Amy B. Zegart, Flawed by Design: The Evolution of the CIA, JCS, and NSC, Stanford, Calif.: Stanford Univ. Press, 1999
  • Цибулькін В. В., Рожен Л. М., Вєдєнєєв Д. В. та ін. Нариси з історії розвідки суб'єктів державотворення на теренах України / Заг. ред. П. Д. Морозов. — К.: «Преса України», 2011. — 536 с., іл.
  • The Journal of Intelligence History

Ligações externas

Ícone de esboço Este artigo sobre sociologia ou um(a) sociólogo(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.