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Melancolia Quotes

Quotes tagged as "melancolia" Showing 1-28 of 28
Emil M. Cioran
“En un mundo sin melancolía, los ruiseñores se pondrían a eructar.”
Emil Cioran, All Gall is Divided: Aphorisms

Victoria Ocampo
“Proust ha explicado admirablemente por que no le interesaba un lugar sino cuando volvía a el; por que no encontraba sabor sino a lo ya visto, a lo ya experimentado, a lo ya vivido; por que, en suma, no comenzaba a gustar de las cosas sino a partir del momento en que recomenzaba.
Este análisis se relaciona, a mi parecer,con la esencia misma de toda una clase de seres: aquellos que no han podido curarse de su infancia.Todo lo que en ellos florece tiene sus raíces en su pretérita infancia. Todas las cosas cuya expresión persiguen yacen en el silencio vehemente que la agitó.”
Victoria Ocampo, Testimonios

Arturo Pérez-Reverte
“También ésta es la historia de mi vida, pensó, o parte de ella: buscar un taxi de madrugada, oliendo a mujer o a noche perdida, sin que una cosa contradiga la otra.”
Arturo Pérez-Reverte, El tango de la Guardia Vieja

Dulce  María
“Si siempre fui extranjera en tu corazón me iré de aquí, yo me arreglo con mi dolor.”
Dulce María

Filipe Russo
“Dilúvios e mais dilúvios escorriam dos meus olhos a me banhar, me naufragar, me afogar no lago da sabedoria do qual um dia eu emergiria?”
Filipe Russo, Caro Jovem Adulto

Filipe Russo
“De tanto engolir choro soluço uma lamúria, estrela-do-mar que, frente ao predador sexualmente violento expele seu próprio estômago como bode expiatório.”
Filipe Russo, Caro Jovem Adulto

Filipe Russo
“No meu coração se empoça uma melancolia que eu não consigo drenar.”
Filipe Russo, Caro Jovem Adulto

Filipe Russo
“O teu cheiro eu trouxe junto comigo, tal qual certas espécies acumulam gordura para hibernar no inverno.”
Filipe Russo, Caro Jovem Adulto

Filipe Russo
“No meu coração se empoça uma melancolia que eu não consigo drenar e ao espremê-lo goteja do mesmo uma alegria que eu não consigo reter.”
Filipe Russo, Caro Jovem Adulto

Vicente Gerbasi
“No se apaga este día.
No se apaga esta soledad.”
Vicente Gerbasi, Los espacios cálidos

Vladimir Nabokov
“Nos enamoramos simultáneamente, de una manera frenética, impúdica, agonizante. Y desesperada, debería agregar, porque este arrebato de mutua posesión sólo se habría saciado si cada uno se hubiera embebido y saturado realmente de cada partícula del alma y el corazón del otro; pero ahí nos quedábamos ambos, incapaces hasta de encontrar esas oportunidades de juntarnos que habrían sido tan fáciles para los chicos callejeros.”
Vladimir Nabokov, Lolita

Vladimir Nabokov
“...El dolor quedó en mí, y a partir de entonces ella me hechizó, hasta que, al fin, veinticuatro años después, rompí el hechizo encarnándola en otra.”
Vladimir Nabokov, Lolita

Virginia Woolf
“Entre a felicidade e a melancolia não medeia espessura maior que a de uma lâmina de faca.”
Virginia Woolf, Orlando

João Tordo
“A melancolia é impossível de combater porque, a partir do momento em que nos aventuramos no mundo, teremos sempre saudades de tudo. De tudo. Do que fizemos e do que não fizemos, de quem se cruzou no nosso caminho e de quem jamais conseguiremos encontrar.”
João Tordo, Biografia Involuntária dos Amantes

“... mas de que serve a fantasia, na melancolia? Sentimos que ela, enfim, se cansa, definha na eterna tensão, essa fantasia inesgotável, porque amadurecemos, superamos nossos ideais antigos: eles se desfazem em pó, em escombros; e se não existe outra vida, então é preciso construí-la a partir desses escombros.”
Fiodor Dostoïevski, Noites Brancas

Stendhal
“El lejano sonido de la campana de un pueblecito escondido bajo los árboles conmueve nuestra imaginación. Estos sones que las aguas transportan dulcificándolos adquieren un tinte de dulce melancolía y de resignación, y parecen decir al hombre: "la vida huye, no te muestres, pues, tan reacio a la dicha que se presenta, y apresúrate en gozarla.”
Stendhal, The Charterhouse of Parma

Machado de Assis
“Contadas todas as horas de agonia do mundo, quantos séculos farão? Desses terão sido tenebrosos alguns, outros melancólicos, muitos desesperados, raros enfadonhos. Enfim, a morte chega, por muito que se demore, e arranca a pessoa ao pranto ou ao silêncio”
Machado de Assis

Mary del Priore
“Um livro e a solidão eram seus únicos confortos.”
Mary Del Priore, A Carne e o Sangue

João Tordo
“uma vez, numa sessão de terapia com uma psicóloga, falei-lhe da minha persistente melancolia. Como se tivesse raiva dela, como se fosse contra esse sentimento. Como se o facto de ela andar comigo desde sempre fosse motivo para a ressentir. A psicóloga ficou calada enquanto eu falava, contando-lhe as poucas recordações que tinha da infância, e de como estavam impregnadas dessa tristeza. O meu avô morreu muito novo, disse-lhe eu, e talvez, sem me dar conta, eu tenha sentido muito a falta dele. Ela chegou-se à frente na cadeira e, de olhos nos meus, confessou que também se sentira triste na infância, e que eu, por mais anos que tivesse, teria sempre essa melancolia comigo, sempre, talvez houvesse períodos de tréguas, mas ela continuaria a arder no meu chão, podia amaldiçoá-la e tentar desenterrá-la das entranhas, que ela não era uma coisa a mais em mim, era eu, parte daquilo que sou. Abdicar não é ficar sem, é ficar com, na ausência de.”
João Tordo, Granta Portugal 10: Revoluções

Libertad Delgado
“Tendría que haber sido mejor persona, pero no sabía cómo hacerlo. Algunas partes de mí siguen atrapadas en el pasado, porque nadie me enseñó a cambiarlas por otras. Soy como una muñeca remendada con parches de niña y mujer por igual. No sé cómo deshacer esas puntadas sin deshilacharme entera.”
Libertad Delgado, La visita del Selkie

Libertad Delgado
“Para alguien que ha estado gravemente enfermo, el simple hecho de no volver a sentir dolor es lo más parecido a la felicidad.”
Libertad Delgado, La visita del Selkie

Enrique Serrano
“El legado más preciado después de su muerte fue el tesón con que inculcaba a los suyos la necesidad de librarse para siempre de la melancolía que abate los pobres corazones.”
Enrique Serrano, Donde no te conozcan

Ben Oliveira
“Ao evitar a inanição do corpo, não percebi que havia adquirido uma espécie de anorexia da alma, o vazio dos sentimentos.”
Ben Oliveira

Mehmet Murat ildan
“El atardecer es un momento donde todas las emociones
son experimentadas: Melancolía, asombro, intoxicación, casuística, admiración, amor y tristeza.”
Mehmet Murat ildan

Leandro C. Martins
“Vou tropeçando pela vida, como o acaso do ocaso. E todo o mundo em flor pesa em mim como num vaso.”
Leandro C. Martins, Renascer Em Mortes

Ted Chiang
“Nada borra el pasado. Existe el arrepentimiento, existe la enmienda, y existe el perdón. No hay más, pero con eso basta.”
Ted Chiang, The Merchant and the Alchemist's Gate

“Aquella deixadesa institucionalitzada era la bandera de les classes populars, la seua absència de gust pel debat, la criminalització de tot discurs crític i intel·lectual. Aquella aversió no permetia aprofundir ni per descomptat alimentar detalls metafísics que sostingueren la ciutat en un nivell hermenèuticament superior. Tot pegava voltes als tòpics: l’himne, la paella, les falles, la ressaca del conflicte idiomàtic, la misèria moral que emanava de les restes del franquisme. La València literària era una mòmia dissecada, un manual de trinxeres. La il·lustració havia passat de puntetes per davant dels nostres nassos, deixant-nos una ciutat arrasada i servil que es delectava en el seu espill; una ciutat cegada per la llum, la força de les aparences, l’instint de felicitat gregària. Al final aplegava a una conclusió: aquella màscara era una altra variant suïcida de la melancolia.”
Rafa Lahuerta Yúfera, Noruega

Ruy Belo
As velas da memória

Há nos silvos que as manhãs me trazem
chaminés que se desmoronam:
são a infância e a praia os sonhos de partida

Abrir esse portão junto ao vento que a vida
aquém ou além desta me abre?
Em que outro mundo ouvi o rouxinol
tão leve que o voo lhe aumentava as asas?
Onde adiava ele a morte contra os dias
essa primeira morte?
Vinham núpcias sem conto na inconcebível voz
Que plenitude aquela: cantar
como quem não tivesse nenhum pensamento.

Quem me deixou de novo aqui sentado à sombra
deste mês de junho? Como te chamas tu
que me enfunas as velas da memória ventilando: «aquela vez...»?

Quando aonde foi em que país?
Que vento faz quebrar nas costas destes dias
as ondas de uma antiga música que ouvida
obriga a recuar a noite prometida
em círculos quebrados para além das dunas
fazendo regressar rebanhos de alegrias
abrindo em plena tarde um espaço ao amor?
Que morte vem matar a lábil curva da dor?
Que dor me faz doer de não ter mais que morrer?

E ouve-se o silêncio descer pelas vertentes da tarde
chegar à boca da noite e responder”
Ruy Belo, Aquele Grande Rio Eufrates

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