As Treze Almas
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As Treze Almas faz referênciara treze cadáveres não identificados que foram encontrados no elevador do edifício Joelma (atual Edifício Praça da Bandeira) e provavelmente estavam tentando fugir do fogo durante o incêndio. Todos os corpos foram enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro da Vila Alpina, na Zona Leste de São Paulo.[1]
História e milagres
[editar | editar código-fonte]Após o incêndio, nos escombros do Joelma, foram encontrados corpos de treze pessoas que tentaram escapar por um elevador, mas morreram carbonizadas. Como a identificação era impossível e ninguém reclamou os corpos, foram sepultados numa ala do Cemitério São Pedro, com a lápide “As Treze Almas”. Meses depois do sepultamento dos corpos, um zelador e alguns visitantes do local teriam ouvido gritos, choros e lamentações vindos dos túmulos.[2] A solução encontrada por eles foi jogar água nas lápides, no intuito de apagar o fogo do incêndio no qual eles morreram para “aliviar a dor dos mortos”; de fato eles jogaram água nos túmulos (já que as pessoas morreram queimadas) e os gritos, choros e lamentações cessaram.
O cemitério atrai devotos que dizem ter recebido graças, das tais almas, e costumam deixar copos de água e leite em cima das sepulturas.[3]
Obra
[editar | editar código-fonte]O escritor espiritualista Marcelo Cezar lançou em 2014 um romance denominado Treze Almas, que revela o mistério gerado por conta do Incêndio no Edifício Joelma ocorrido em 1974.[4]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- ↑ *Agência Tribuna União. «Tragédia no Joelma faz 40 anos; lugar é considerado assombrado - O mistério das 13 almas». 18 de novembro de 2019. Consultado em 18 de novembro de 2019
- ↑ *AH-Uol. «EDIFÍCIO JOELMA: TERRÍVEL INCÊNDIO, TREZE ALMAS E ACONTECIMENTOS SOBRENATURAIS». 22 de setembro de 2019. Consultado em 18 de novembro de 2019
- ↑ *Folha de S.Paulo. «Túmulos de anônimos ganham devoção popular e são reverenciados em SP». 1 de novembro de 2018. Consultado em 18 de novembro de 2019
- ↑ *Rádio Boa Nova. «"Leitura Dinâmica" com Marcelo Cezar». 10 de julho de 2015. Consultado em 18 de novembro de 2019