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Iazdanismo

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Iazdânismo ou Culto dos Anjos (também Iazdâni ou Iazdanismo) é um termo moderno (proposto pelo acadâmico curdo Mehrdad Izady) para a religião (supostamente monoteísta embora universalista) que seria praticada pela maioria dos curdos até a islamização durante a Idade Média. O Iazdânismo envolveria a crença em reencarnação como no Hinduísmo, bem como em 7 seres angélicos que defenderiam a Terra de oponentes em igual número.

No Curdistão, há uma estimativa que afirma que um terço da população é composta por yazdanitas[carece de fontes?]. Nos escritos Bahá'í, eles são referidos como "Sabeus".[carece de fontes?]

História

O Iazdânismo poderia outrora ter sido conhecido como Hâk ou Haq, em referência a sua divindade principal ou "espírito universal".

Uma longa interação entre o Zoroastrianismo e o Iazdânismo teria deixado muitas similaridades entre ambas as religiões.

Divisões

Segundo Izady, Iazdânismo estaria hoje dividido em três ramos:

Trocas e contatos entre estes ramos não são frequentes.

Críticas

O conceito de Iazdânismo como uma religião distinta tem sido contestado por vários académicos. Richard Foltz considera o Iazdânismo, ou o “Culto dos Anjos”, como a "religião inventada" de Izady, afirmando que "deve mais ao sentimento nacional curdo contemporâneo do que a verdadeira história religiosa".[1]

O antropólogo iraniano Ziba Mir-Hosseini escreve:

O caso mais notável é o de Izady (1992) que, no seu afã de distanciar os Ahl-e Haqq do Islão e dar-lhe um pedigree puramente curdo, afirma que a seita é uma denominação de uma religião muito antiga a que el chama "O Culto dos Anjos"". Este "Culto", afirma ele, é "fundamentalmente uma religião não-Semítica, com uma superestrutura ariana suportando uma fundação religiosa indígena nos Zagros. Identificar o Culto ou alguma das suas denominaçãoes como Islâmico é simplesmente um erro nascido da falta de conhecimento da religião, que precede o Islão por milénios." Ele não consegue, no entanto, produzir nenhuma prova que sustente a sua teoria, e algumas das suas afirmação só podem ser chamadas de absurdas.[2]
Referências
  1. Foltz 2013, p. 219
  2. Mir-Hosseini 1992, p. 132

Bibliografia

Ligações externas