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Batalha de Stralsund (1807)

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Batalha de Stralsund
Guerra da Quarta Coligação

Pomerânia Sueca em 1812
Data 30 de janeiro de 1807 a
24 de agosto de 1807
Local Stralsund, Pomerânia sueca
Casus belli Retomada de Stralsund
Desfecho Vitória francesa
Beligerantes
 Suécia  França
Comandantes
Rei Gustavo IV Adolfo
Hans von Essen
Édouard Mortier
Guillaume Brune
Forças
15.000
500 canhões
40.000
Baixas
sem dados 998

A Batalha de Stralsund teve lugar entre 30 de janeiro e 24 de agosto de 1807, onde as tropas do Primeiro Império Francês trataram de capturar a cidade portuária de Stralsund da guarnição de 15 mil soldados suecos sob o comando do Tenente General Hans Henric von Essen. Durante o primeiro intento, o Marechal Édouard Adolphe Casimir Joseph Mortier bloqueou a cidade por dois meses antes de ser chamado a outra localização. Na sua ausência, os suecos puderam repelir o que era uma força de bloqueio inferior. Logo que Mortier regressou e voltou a empurrar as tropas de Essen, os dois grupos rapidamente acordaram um armistício. A trégua foi repudiada mais adiante pelo Rei Gustavo IV Adolfo da Suécia, contra o Marechal Guillaume Marie Anne Brunne, que liderou 40 mil soldados franceses, alemães, espanhóis, italianos e holandeses contra a fortaleza. Assustados por sua vasta inferioridade numérica, os suecos abandonaram o porto do Mar Báltico de Stralsund nas mãos da aliança durante a Guerra da Quarta Coligação, parte das Guerras Napoleônicas. Como consequência disso, a Suécia também perdeu a ilha próxima de Rügen.

A Suécia tinha se estabelecido em Stralsund desde a Batalha de Stralsund de 1628,[1] e no resto do Ducado da Pomerânia desde a assinatura do Tratado de Estetino (1630).[2] Para o momento da assinatura da Paz de Vestfália (1648) e o Tratado de Estetino, o ducado foi partido em um setor sueco, que incluía a Stralsund, e uma parte Bradenburguesa-prussiana.[3] Depois de ter sofrido modestas perdas no Tratado de Saint-Germain-en-Laye (1679),[4] a Pomerânia Sueca se viu reduzida à área norte do rio Peene com Greifswald, Stralsund e Rügen no Tratado de Estocolmo em 1720.[5]

Quando Napoleão Bonaparte começou a expandir até o Leste durante as Guerras Napoleônicas, o Reino da Suécia, inicialmente, manteve uma posição neutra. Não obstante, em 1805, Gustavo IV Adolfo entrou na Guerra da Terceira Coligação no lado contrário aos franceses, principalmente para tomar a Noruega dos aliados dinamarqueses de Napoleão. Suas ambições noruegesas se viram frustradas devido às várias derrotas militares e diplomáticas.[6]

Referências
  1. Langer (2003), p.402
  2. Sturdy (2002), p.59
  3. Shennan (1995), p.19
  4. Heitz (1995), p.241
  5. Heitz (1995), p.244
  6. Barton (2008), p.118
  • Barton, H. Arnold (2008). Essays on Scandinavian History. [S.l.]: Southern Illinois University Press. ISBN 0-8093-2886-0 
  • Heitz, Gerhard; Rischer, Henning (1995). Geschichte in Daten. Mecklenburg-Vorpommern (em alemão). Münster-Berlin: Koehler&Amelang. ISBN 3-7338-0195-4 
  • Jaques, Tony (2006). Dictionary of Battles And Sieges: A Guide to 8,500 Battles from Antiquity Through the Twenty-first Century. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. ISBN 0-313-33536-2 
  • Langer, Herbert (2003). «Die Anfänge des Garnisionswesens in Pommern». In: Asmus, Ivo; Droste, Heiko; Olesen, Jens E. Gemeinsame Bekannte: Schweden und Deutschland in der Frühen Neuzeit (em alemão). Berlin-Hamburg-Münster: LIT Verlag. ISBN 3-8258-7150-9 
  • Manso, Johann Kaspar Friedrich (1835). Geschichte des Preussischen Staates vom Frieden zu Hubertsburg bis zur zweiten Pariser Abkunft: Bd. 1797-1807 (em alemão). II 2 ed. [S.l.]: J. C. Hermann 
  • Petre, F. Loraine. Napoleon's Campaign in Poland 1806-1807. London: Lionel Leventhal Ltd., 1976 (1907).
  • Porter, Roy; Teich, Mikuláš (1988). Romanticism in national context. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0-521-33913-8 
  • Smith, Digby. The Napoleonic Wars Data Book. London: Greenhill Books, 1998. ISBN 1-85367-276-9
  • Sturdy, David J. (2002). Fractured Europe, 1600-1721. [S.l.]: Wiley-Blackwell. ISBN 0-631-20513-6 
  • von Daniels, Alexander (1863). Handbuch der deutschen Reichs- und Staatenrechtsgeschichte (em alemão). III. [S.l.]: Laupp