Estação Ferroviária de Vizela
Vizela
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Identificação: | 28233 VIZ (Vizela)[1] | ||||||||||||||
Denominação: | Estação Satélite de Vizela | ||||||||||||||
Classificação: | ES (estação satélite)[1] | ||||||||||||||
Tipologia: | C [2] | ||||||||||||||
Linha(s): | Linha de Guimarães (PK 47+728) | ||||||||||||||
Altitude: | 150 m (a.n.m) | ||||||||||||||
Coordenadas: | 41°22′44.9″N × 8°18′44.65″W (=+41.37914;−8.3124) | ||||||||||||||
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Município: | Vizela | ||||||||||||||
Serviços: | |||||||||||||||
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Conexões: | |||||||||||||||
Equipamentos: | |||||||||||||||
Inauguração: | 31 de dezembro de 1883 (há 140 anos) | ||||||||||||||
Diagrama: | |||||||||||||||
Website: |
A Estação Ferroviária de Vizela é uma interface da Linha de Guimarães, que serve a localidade de Vizela, no Distrito de Braga, em Portugal. Entrou ao serviço em 31 de Dezembro de 1883.[3][4]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Situa-se junto ao Largo 5 de Agosto, na localidade de Vizela.[5][6]
Em Janeiro de 2011, possuía duas vias de circulação, ambas com 156 m de comprimento, e duas plataformas, ambas com 90 cm de altura e 150 m de extensão.[7] O edifício de passageiros situa-se do lado sudoeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Fafe).[8][9]
História
[editar | editar código-fonte]Inauguração
[editar | editar código-fonte]O primeiro lanço da Linha de Guimarães, entre a Trofa e Vizela, foi aberto à exploração pela Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães no dia 31 de Dezembro de 1883.[10] O troço seguinte, até Guimarães, entrou ao serviço em 14 de Abril do ano seguinte.[11]
Século XX
[editar | editar código-fonte]Na primeira metade do Século XX, foi construído um novo edifício de passageiros, no estilo tradicional português.[12]
Esta estação recebeu uma menção honrosa no XI Concurso das Estações Floridas, organizado pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses e pela Repartição de Turismo do Secretariado Nacional de Informação em 1952,[13] sendo nessa altura o chefe de estação Manuel Freitas.[14]
No XIII Concurso das Estações Floridas, organizado em 1954, a estação de Vizela foi premiada com uma menção honrosa especial.[15]
Ligações previstas a outras linhas
[editar | editar código-fonte]Já desde a sua abertura que a Companhia de Guimarães possuía vários terrenos em redor da estação, de forma a expandi-la, caso fosse necessário.[16] Por este motivo, nos inícios do Século XX, pensou-se fazer a partir daqui, em vez de Guimarães, a continuação da Linha até Fafe, e posteriormente para Chaves uma vez que uma companhia rival pretendia ligar esta cidade a Famalicão, ameaçando desta forma desviar o futuro tráfego proveniente de Trás-os-Montes.[16]
Um parecer de 20 de Fevereiro de 1920 da Junta Consultiva de Caminhos de Ferro propôs que todas as linhas ferroviárias com bitola de um metro no Minho fossem unidas umas às outras, e reunidas numa só empresa concessionária.[17] uma das ligações propostas uniria Lixa, no Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios, a Vizela, de forma a unir ambas as vias férreas.[17][18]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
- ↑ MARTINS et al, 1996:248
- ↑ REIS et al, 2006:12
- ↑ «Vizela - Linha de Guimarães». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 15 de Agosto de 2015
- ↑ «Vizela». Comboios de Portugal. Consultado em 25 de Dezembro de 2015
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 15 de Agosto de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 14 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ NUNES, José de Sousa (16 de Junho de 1949). «A Via e Obras nos Caminhos de Ferro de Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1476). p. 418-422. Consultado em 21 de Agosto de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Ao XI Concurso das Estações Floridas apresentaram-se 78 estações» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 65 (1558). 16 de Novembro de 1952. p. 338. Consultado em 21 de Agosto de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «XI Concurso das Estações Floridas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 66 (1570). 16 de Maio de 1953. p. 112. Consultado em 21 de Agosto de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «XIII Concurso das Estações Floridas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 67 (1608). 16 de Dezembro de 1954. p. 365. Consultado em 25 de Dezembro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b «Companhia de Guimarães» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 15 (344). 16 de Abril de 1905. p. 115-116. Consultado em 14 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 39 (934). 16 de Novembro de 1926. p. 343-344. Consultado em 14 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 39 (936). 16 de Dezembro de 1926. p. 375-376. Consultado em 14 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X