[go: nahoru, domu]
Saltar para o conteúdo

Laurissilva das Canárias

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Laurissilva na ilha de La Palma.

A laurissilva das Canárias é um tipo de floresta subtropical húmida presente em algumas ilhas das Canárias (Espanha). Está proximamente relacionada com outras formações florestais comuns em outras áreas da Macaronésia, como a laurissilva da Madeira (Portugal). É composta por espécies de árvores da família das lauráceas, que junto com a faia e o urze, constituem o "monteverde". Apresenta solos profundos e é característico das áreas medianas (entre 600 e 1 500 m de altitude) a barlavento (orientadas para o norte) influenciado pelas neblinas dos ventos alísios, desprovidos de geada, com precipitação de 500 a 1100 mm e uma temperatura média anual entre os 15 e 19 °C.

Origem

[editar | editar código-fonte]
Floresta de laurissilva

Durante o período Terciário, há mais de 20 milhões de anos, esta floresta estendia-se sobre uma ampla área da bacia do Mediterrâneo.[1] Posteriormente, as glaciações que ocorreram no final desse período e durante boa parte do Quaternário foram regredindo a laurissilva para regiões mais temperadas ao sul, onde as condições eram mais propícias à sua sobrevivência, estabelecendo-se desta forma no Norte de África e nos arquipélagos macaronésios. No final das glaciações, começaram os avanços dos desertos no norte da África, de modo que este tipo de floresta ficou reduzida aos arquipélagos, que atuam como limite entre a zona temperada e a intertropical. Ao longo de milhões de anos, esta floresta passou por pouquíssimas transformações evolutivas, tornando-a um património vivo das formações vegetais que cobriram grande parte da Europa durante o Terciário.

Distribuição

[editar | editar código-fonte]
Floresta de laurissilva no Parque Nacional de Garajonay em La Gomera.

Atualmente, as melhores representações das florestas de laurissilva nas Canárias estão no Parque Nacional de Garajonay em La Gomera, declarado parque nacional em 1981 e Património Mundial pela UNESCO em 1986;[2] no El Canal y Los Tilos em La Palma, declarado Reserva da Biosfera pela UNESCO em 1983;[3] no parque rural de Anaga, declarado Reserva da Biosfera pela UNESCO[4][5] e no Monte del Agua dentro do parque rural de Teno, ambos em Tenerife.

A ilha de Gran Canária apresenta pequenos refúgios degradados, como a Los Tilos de Moya dentro do parque rural de Doramas,[6] devido às suas antigas grandes florestas, que foram cortadas no século XIX para obter madeira para abastecer os vapores que desembarcavam no porto de Las Palmas. Da mesma forma, a área superior de El Golfo em El Hierro também tem áreas de laurissilva degradada.

Outras formações de florestal muito semelhantes são encontradas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira e no Parque Natural de Los Alcornocales, no extremo sul da Península Ibérica, o único lugar na Europa continental que possui uma área de floresta laurissilva.[7][8]

Flora

[editar | editar código-fonte]

Árvores

[editar | editar código-fonte]
Espécie[9] Nome comum Família[9] Distribuição por ilha Endemismo[9] Imagem
Laurus novocanariensis Loureiro-das-Canárias Lauraceae (L. F.) C. T. G. P. H.[10] Autóctone
Ilex perado spp. platyphylla Perado Aquifoliaceae T.G.[11] Autóctone
Ilex perado spp. lopezlilloi Perado Aquifoliaceae G.[12] Autóctone
Ocotea foetens Til Lauraceae C.T.G.P.H.[13] Autóctone
Rhamnus glandulosa Sanguinho Rhamnaceae C.T.G.P.[13] Autóctone
Euphorbia longifolia Figueira-do-inferno, alindres Euphorbiaceae T.G.P.[14]
Picconia excelsa Pau-branco, branqueiro Oleaceae F.C.T.G.P.H."[13] Autóctone
Persea indica Vinhático, vinhôto, loureiro-real Lauraceae C.T.G.P.H.[13] Autóctone
Heberdenia excelsa Aderno Primulaceae F.C.T.G.P.H.[13] Autóctone
Prunus lusitanica Azereiro, loureiro-de-Portugal Rosaceae C.T.G.H. Autóctone
Ilex canariensis Azevinho-manso Aquifoliaceae C.T.G.P.H.[10] Autóctone
Visnea mocanera Mocano Theaceae C.T.G.P.H.[10] Autóctone
Salix canariensis Seixeiro, seiceiro Salicaceae C.T.G.P.H.[13] Autóctone
Arbutus canariensis Medronheiro-das-Canárias Ericaceae C.T.G.P.H.[10] Endémico
Erica arborea Urze-molar, betouro Ericaceae (L.F.)C.T.G.P.H.[10] Autóctone
Erica platycodon Urze-durázia, moita-alvarinha Ericaceae T.G.H.[13] Autóctone
Viburnum rigidum Folhado Caprifoliaceae C.T.G.P.H.[10] Endémico
Morella faya Faia-das-ilhas, samouco Myricaceae (L.F.)C.T.G.P.H.[10] Autóctone
Sideroxylon canariense Marmulano Sapotaceae F.C.T.G.P.H.[13] Endémico
Pleiomeris canariensis Primulaceae C.T.G.P.[13] Endémico
Sambucus nigra ssp. palmensis. Sabugueiro-negro, sabugueirinho Caprifoliaceae C.T.G.P.[15] Endémico
Apollonias barbujana Barbusano Lauraceae F.C.T.G.P.H.[10] Autóctone
Myrica rivas-martinezii Myricaceae G.P.H.[16] Endémico

Trepadeiras

[editar | editar código-fonte]
Espécie[9] Nome comum Família[9] Distribuição por ilha Endemismo[9] Imagem
Convolvulus canariensis Convolvulaceae C.T.G.P.H.[13] Endémico
Canarina canariensis Campanulaceae C.T.G.P.H.[10] Endémico
Semele androgyna Alegra-campo Liliaceae C.T.G.P.H.[10] Autóctone
Hedera helix ssp. canariensis Hera-das-Canárias, hera-da-Argélia Araliaceae
Smilax canariensis Smilacaceae F.C.T.G.P.[13] Autóctone
Smilax aspera mauritanica Salsaparrilha-bastarda Smilacaceae F.C.T.G.P.H.[13]
Tamus edulis Buganha, norça-preta, uva-de-cão Dioscoreaceae C.T.G.P.H.[13]

Arbustos

[editar | editar código-fonte]
Espécie[9] Nome comum Família[9] Distribuição por ilha Endemismo[9] Imagem
Sideritis discolor Lamiaceae C.[17] Endémico
Adenocarpus ombriosus Codesso-negro Leguminosae H.[18] Endémico
Clethra arborea Folhadeiro Clethraceae (T)[19] Extinta, não se sabe se esta população
era autóctone ou introduzida[19]
Solanum vespertilio Solanaceae C.T.[10] Endémico
Scrophularia calliantha Scrophulariaceae C.[10] Endémico
Gesnouinia arborea Urticaceae C.T.G.P.H.[20] Endémico
Dorycnium spectabile Leguminosae T.[21] Endémico
Cedronella canariensis Hortelã-de-cabra Lamiaceae C.T.P.G.H.[13] Autóctone
Echium pininana Boraginaceae P.[13] Endémico
Anagyris latifolia Leguminosae C.T.G.P.[22] Endémico
Bencomia sphaerocarpa Rosaceae H.[23] Endémico
Asparagus fallax Falsa-esparragueira Asparagaceae T.G.[24] Endémico
Euphorbia bourgeana Euphorbiaceae G.[14] Endémico
Phillyrea angustifolia Aderno-de-folhas-estreitas, cardono Oleaceae L.F.C.[13]
Cheirolophus anagensis[25] Asteraceae
Cheirolophus arboreus Asteraceae P.[26] Endémico
Gonospermum gomerae Asteraceae G.[13] Endémico
Sonchus wildpretii Asteraceae G.[27] Endémico
Echium acanthocarpum Boraginaceae G.[25] Endémico
Sideritis guayedrae Lamiaceae C.[28] Endémico

Herbáceas

[editar | editar código-fonte]

Espermatófitas

[editar | editar código-fonte]
Espécie[9] Nome comum Família[9] Distribuição por ilha Endemismo[9] Imagem
Carex perraudieriana -[29] Cyperaceae T.G.P.[29] Endémico
Sonchus acaulis Asteraceae T.G.[30] Endémico
Ageratina adenophora Abundância, inça-muito Compositae C.T.G.P.[31] Introduzida, invasora
Ageratina riparia Falsa-abundância Compositae T.G.P.[32] Introduzida, invasora
Urtica morifolia Urticaceae C.T.G.P.H.[13] Autóctone
Myosotis latifolia Não-me-esqueças-de-folhas-largas Boraginaceae C.T.G.P.H.[13] Introduzida
Tradescantia fluminensis Erva-da-fortuna, tradescância Commelinaceae C.T.G.P.[33] Introduzida, invasora
Hypericum coadunatum Guttiferae G.[34] Endémico
Cerastium sventenii Caryophyllaceae T.P.H.[35] Endémico
Lotus dumetorum Coração de Anaga Fabaceae T.[13] Endémico
Phyllis nobla Seisim, ou Seisinho Rubiaceae C.T.G.P.H.[10] Autóctone
Geranium canariensis[36] Gerânio-das-Canárias Geraniaceae Endémico
Dracunculus canariensis Araceae F.C.T.G.P.H.[13] Autóctone
Arum italicum subsp. canariensis Jarro-dos-campos Araceae L.C.T.G.P.[37] Autóctone
Isoplexis chalcantha Scrophulariaceae C.[13] Endémico
Isoplexis canariensis[38] Crista-de-galo-de-Tenerife Scrophulariaceae T.G.P.[13] Endémico
Aeonium canariense subsp. virgineum Bejeque Crassulaceae C.[10] Endémico
Aeonium cuneatum Crassulaceae T.[13] Endémico
Aeonium spathulatum - Crassulaceae C,T,P,G,H[39] Endémico
Aeonium goochiae Crassulaceae P[39] Endémico
Helianthemum teneriffae Heliântemo-de-Tenerife Cistaceae T.[40] Endémico
Cistus chinamadensis[41] Cistaceae T.G.[13] Endémico
Argyranthemum adauctum subsp. erythrocapon Asteraceae H.[42] Endémico
Argyranthemum adauctum subsp. jacobaeifolium Asteraceae C.[43] Endémico
Argyranthemum adauctum subsp. palmensis Asteraceae P.[44] Endémico
Habenaria tridactylites Orquídea-de-três-dedos Orchidaceae C.T.G.P.H.[45] Endémico
Aichryson pachycaulon subsp. praetermissum - Crassulaceae G.[46] Endémico
Aichryson brevipetalum Crassulaceae P.[47] Endémico
Aichryson punctatum Crassulaceae F.G.T.G.P.H.[13] Endémico
Aichryson palmense Crassulaceae P.[13] Endémico
Aichryson bollei Crassulaceae P.[13] Endémico
Aichryson laxum Crassulaceae F.G.T.G.P.H.[13] Endémico
Crambe feuillei Cruciferae H.[48] Endémico
Crambe gomerae Cruciferae G.[49] Endémico
Crambe microcarpa Cruciferae P.[50] Endémico
Crambe pritzelii Cruciferae C.[51] Endémico
Crambe santosii Cruciferae P.[52] Endémico
Crambe strigosa Cruciferae T.G.[53] Endémico
Crambe wildpretii Cruciferae G.[54] Endémico
Micromeria varia Hissopo Lamiaceae L.F.G.T.G.H.[13] Autóctone
Pericallis multiflora Asteraceae T.[55] Endémico
Pericallis echinata Asteraceae T.[56] Endémico
Pericallis tussilaginis Asteraceae G.T.[56] Endémico
Pericallis hansenii Asteraceae G.[13] Endémico
Pericallis hadrosoma Asteraceae C.[57] Endémico
Tolpis glabrescens Asteraceae T.[58] Endémico
Ixanthus viscosus Gentianaceae C.T.G.P.H. Endémico
Scrophularia smithii Scrophulariaceae[13] Endémico
Viola anagae Violeta-de-Anaga Violaceae T.[59] Endémico
Ranunculus cortusifolius Bafo-de-boi, douradinha Ranunculaceae L.F.C.T.G.P.H.[10] Autóctone

Pteridófitas

[editar | editar código-fonte]
Espécie[60] Nome comum Família[60] Distribuição por ilha Imagem
Pteridium aquilinum Feto-comum, feto-ordinário Hypolepidaceae L.C.T.G.P.H.[13]
Diplazium caudatum Feto-de-Calvalto Athyriaceae C.T.G.P.[13]
Polystichum setiferum Fentanha Dryopteridaceae T.G.P.H.[13]
Polystichum aculeatum Dryopteridaceae T.C.P.[13]
Athyrium filix-femina Feto-fêmea, feto-de-espigo, feto-manso Athyriaceae C.T.G.P.H.[13]
Blechnum spicant Feto-pente Blechnaceae T.G.[61]
Asplenium hemionitis Feto-folha-de-hera, feto-de-três-bicos Aspleniaceae L.F.C.T.G.P.H.[13]
Asplenium aureum Aspleniaceae[13]
Asplenium lolegnamense Aspleniaceae[13]
Asplenium monanthes Feto-de-escoumas Aspleniaceae P.[13]
Asplenium filare subsp. canariense Aspleniaceae T.P.H.[13]
Davallia canariensis Cabrinha, davália-amarela Davalliaceae L.F.C.T.G.P.H.[13]
Polypodium macaronesicum Polipódio-dos-açores, feto-dos-muros Polypodiaceae L.F.C.T.G.P.H.[13]
Hymenophyllum tunbrigense Hymenophyllaceae C.T.G.[13]
Vandenboschia speciosa Feto-frisado Hymenophyllaceae C.T.G.P.H.[13]
Asplenium onopteris Avenca-negra Aspleniaceae L.F.C.T.G.P.H.[13]
Dryopteris oligodonta Dryopteridaceae C.T.G.P.H.[13]
Dryopteris guanchica Dryopteridaceae T.G.[61]
Dryopteris aemula Dryopteridaceae G.[61]
Culcita macrocarpa Feto-de-cabelinho, feto-abrum Dicksoniaceae T.[62]
Woodwardia radicans Feto-de-botão, feto-vaqueiro Blechnaceae C.T.G.P.H.[10]
Pteris incompleta Feto-de-palma Pteridaceae C.T.G.P.[63]
Referências
  1. ↑ Fernández-Palacios, José María; de Nascimento, Lea; Otto, Rüdiger; Delgado, Juan D.; García-del-Rey, Eduardo; Arévalo, José Ramón; Whittaker, Robert J. (10 de dezembro de 2010). «A reconstruction of Palaeo-Macaronesia, with particular reference to the long-term biogeography of the Atlantic island laurel forests». Journal of Biogeography (em inglês). 38 (2): 226–246. ISSN 0305-0270. doi:10.1111/j.1365-2699.2010.02427.x 
  2. ↑ «Garajonay National Park». UNESCO (em inglês). Consultado em 13 de setembro de 2011 
  3. ↑ «El Canal and Los Tilos». UNESCO (em inglês). 2011 
  4. ↑ «Macizo de Anaga Biosphere Reserve». UNESCO (em inglês). 2015 
  5. ↑ «El Macizo de Anaga, declarado nueva Reserva de la Biosfera». ABC (em espanhol). 24 de setembro de 2013. Consultado em 24 de setembro de 2013. Arquivado do original em 28 de setembro de 2013 
  6. ↑ «Reserva Natural Especial de Los Tilos de Moya». Consejería de Obras Públicas, Transportes y Política Territorial (em espanhol). Consultado em 17 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2017 
  7. ↑ «Parque Natural los Alcornocales». Ventana del Visitante de los Espacios Naturales (em espanhol). Consultado em 11 de julho de 2008 
  8. ↑ «Parque Natural de los Alcornocales». Consejaría de Medio Ambiente de la Junta de Andalucía (em espanhol). Consultado em 4 de outubro de 2005. Arquivado do original em 29 de setembro de 2007 
  9. ↑ a b c d e f g h i j k l «Espécies de busca - Magnoliophytina». Banco de Datos de Biodiversidad de Canarias (em espanhol) 
  10. ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p Bramwell, David; Bramwell, Zoë I. (1987). Historia Natural de las Islas Canarias: Guía Básica (em espanhol). Madrid: Editorial Rueda. ISBN 978-8-47207-048-6. OCLC 1025851437 
  11. ↑ Bañares, Á. et al. (1998). ssp. platyphylla Ilex perado ssp. platyphylla (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.2. Página visitada em 17-01-2013.
  12. ↑ Gómez, M. V. Marrero; Álamo, E. Carqué; Baudet, Á. Bañares (2010). «Ilex perado subsp. lopezlilloi (G. Kunkel) A. Hansen & Sunding» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 324. Consultado em 17 de janeiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 16 de junho de 2015 
  13. ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an ao ap aq ar as at au av Hernández, Manuel Arechavaleta; Núñez, Sofia Rodríguez; Pérez, Nieves Zurita; Ramírez, Ana García (2010). Lista de especies silvestres de Canarias. Hongos, plantas y animales terrestres (2009) (em espanhol). Tenerife: Governo das Canárias. ISBN 978-84-89729-21-6. OCLC 733593073 
  14. ↑ a b Pinto, Lázaro Sánchez (2005). «Las euforbias de canarias». Rincones del Atlántico (em espanhol). Consultado em 29 de setembro de 2012 
  15. ↑ Gómez, M. V. Marrero; Álamo, E. Carqué; Land, E. Ojeda; Baudet, Á. Bañares; Rodríguez, A. Acevedo (2010). «Sambucus nigra subsp. palmensis (Link in Buch) Boli» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 476. Consultado em 24 de setembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 5 de setembro de 2014 
  16. ↑ Álamo, E. Carqué; Gómez, M. V. Marrero; Baudet, Á. Bañares; Land, E. Ojeda; López, Á. Fernández (2010). «Myrica rivas-martinezii A. Santos» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 410. Consultado em 24 de setembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 14 de dezembro de 2014 
  17. ↑ Rodríguez, Á. Marrero (2011). Sideritis discolor (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.2. Página visitada em 17-01-2013.
  18. ↑ Coello, R. Mesa; Gómez, M. V. Marrero; Baudet, Á. Bañares (2010). «Adenocarpus ombriosus Ceballos & Ortuño». Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 570 
  19. ↑ a b Santos Guerra, Arnoldo; Rodríguez, A. Acevedo (2010). «Clethra arborea Aiton» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 62. Consultado em 22 de fevereiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 16 de junho de 2015 
  20. ↑ Osorio, V. E. Martín; de la Torre, W. Wildpret; Vernet, E. Alcántara (2010). «Gesnouinia arborea (L. f.) Gaud» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 98. Arquivado do original (PDF) em 5 de março de 2016 
  21. ↑ Coello, R. Mesa; Land, E. Ojeda & Núñez, S. Rodríguez (2011). Dorycnium spectabile (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.1. Página visitada em 04-10-2012.
  22. ↑ Rodríguez, A. Acevedo; Jiménez, L. Alfonso; Álamo, E. Carqué; González, A. Hernández; Gómez, M. V. Marrero; Coello, R. Mesa; Suárez, J. Naranjo; de la Rosa, J. P. Oval; Martín, B. Rodríguez & Santana López, I. (2011). Anagyris latifolia (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.1. Página visitada em 04-10-2012.
  23. ↑ Osorio, V. E. Martín; de la Torre, W. Wildpret; Bolaños, B. Hernández (2010). «Bencomia sphaerocarpa Svent» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 146. Consultado em 4 de outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 16 de junho de 2015 
  24. ↑ Santos Guerra, Arnoldo (2011). Asparagus fallax (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.1. Página visitada em 04-10-2012.
  25. ↑ a b López, Á. Fernández; Gómez, M. V. Marrero (2000). «Conservación de recursos Genéticos Vegetales del Monteverde Canario» (PDF). Investigación Agraria: Sistemas y Recursos Forestales (em espanhol). pp. 185–208. Consultado em 3 de outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 10 de junho de 2015 
  26. ↑ Álamo, E. Carqué; Gómez, M. V. Marrero; Rodríguez, A. Acevedo; de la Rosa, J. P. Oval (2010). «Cheirolophus arboreus (Webb) Holub» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 178. Consultado em 4 de outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 16 de junho de 2015 
  27. ↑ Coello, R. Mesa; Cáceres, K. Martín; Santos Guerra, Arnoldo; Gómez, M. V. Marrero (2010). «Sonchus wildpretii U. & A. Reifenb» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 516. Consultado em 17 de janeiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 16 de junho de 2015 }
  28. ↑ Marrero, A. (2010). «Sideritis guayedrae Marrero Rodr.» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 90. Consultado em 20 de outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 13 de abril de 2012 
  29. ↑ a b Cáceres, K. Martín; Coello, R. Mesa; Santos Guerra, Arnoldo (2010). «Carex perraudieriana Gay ex Bornm» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 158. Consultado em 3 de dezembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 16 de junho de 2015 
  30. ↑ Hind, Nicholas (1 de julho de 2006). «Sonchus acaulis: Compositae». Curtis's Botanical Magazine (em inglês). 23 (2): 169-175. JSTOR 45065754 
  31. ↑ «Ageratina adenophora» (PDF). Ministerio de agricultura, alimentación y medio ambiente. Catálogo Español de Especies Exóticas Invasoras (em espanhol). Setembro de 2013. Consultado em 22 de maio de 2015 
  32. ↑ «Ageratina riparia» (PDF). Ministerio de agricultura, alimentación y medio ambiente. Catálogo Español de Especies Exóticas Invasoras (em espanhol). Setembro de 2013. Consultado em 22 de maio de 2015 
  33. ↑ «Tradescantia fluminensis» (PDF). Ministerio de agricultura, alimentación y medio ambiente. Catálogo Español de Especies Exóticas Invasoras (em espanhol). Setembro de 2013. Consultado em 22 de maio de 2015 
  34. ↑ Corral, M. Olangua; Navarrete, B. Vilches (2010). «Hypericum coadunatum Chr. Sm. ex Link» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 316. Consultado em 20 de novembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 10 de junho de 2015 
  35. ↑ Coello, R. Mesa; Rodríguez, A. Acevedo; de la Rosa, J. P. Oval; Luis, A. Hernández; Gómez, M. V. Marrero; Álamo, E. Carqué (2010). «Cerastium sventenii Jalas» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 639. Consultado em 20 de novembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 16 de junho de 2015 
  36. ↑ Leal Bienes, Carmen Delia; Pérez Medina, José Francisco; de Lagos Fierro, Emilia Martínez; Delgado Lorenzo, Simón Roger; Morales, María Jesús Díaz (2000). Canarias Isla a Isla (em espanhol). [S.l.]: Centro de la Cultura Popular Canaria. ISBN 978-84-7926-357-7 
  37. ↑ Coello, R. Mesa; Santos Guerra, Arnoldo; de la Rosa, J. P. Oval; Cáceres, K. Martín; Matos, J.; Rodríguez, A. Acevedo (2010). «Arum italicum subsp. canariensis (Webb & Berthel.) P.C. Boyce» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 126. Consultado em 20 de novembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 16 de junho de 2015 
  38. ↑ Haggett, Peter (2002). Encyclopedia of World Geography: Spain, Portugal (em inglês). 10 2ª ed. Nova Iorque: Andromeda. p. 1366 
  39. ↑ a b Santos Guerra, Arnoldo. «¿Qué son las crasuláceas canarias?». Rincones del Atlántico (em espanhol). Consultado em 14 de novembro de 2012 
  40. ↑ Gómez, M. V. Marrero; Coello, R. Mesa; Land, E. Ojeda & de la Rosa, J. P. Oval (2011). Helianthemum teneriffae (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.1. Página visitada em 04-10-2012.
  41. ↑ Coello, R. Mesa; Gómez, M. V. Marrero; Álamo, E. Carqué (2010). «Cistus chinamadensis Bañares & Romero subsp. chinamadensis» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 646. Consultado em 14 de novembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 16 de junho de 2015 
  42. ↑ Cáceres, K. Martín; Coello, R. Mesa; Santos Guerra, Arnoldo (2010). «Argyranthemum adauctum subsp. erythrocapon (Svent.) Humphr.» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 116. Consultado em 1 de outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 10 de junho de 2015 
  43. ↑ de Abreu, Sonia Martín. «Evaluación de especies Amenazadas de Canarias: Argyranthemum adauctum subsp. jacobaeifolium [ARGADAJAC 03/2009]» (PDF). Gobierno de Canarias. Consultado em 1 de outubro de 2012 
  44. ↑ Cáceres, K. Martín; Santos Guerra, Arnoldo (2010). «Argyranthemum adauctum subsp. palmensis Santos» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 114. Consultado em 1 de outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 10 de junho de 2015 
  45. ↑ Zurita, M. D. Peraza & Bilz, M. (2011). Habenaria tridactylites (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.2. Página visitada em 20-11-2012.
  46. ↑ Baudet, Á. Bañares; Rodríguez, A. Acevedo; Gómez, M. V. Marrero (2010). «Aichryson pachycaulon subsp. praetermissum Bramwell» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 572. Consultado em 14 de novembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 10 de junho de 2015 
  47. ↑ González, Silvia Fajardo (2009). «Evaluación de Especies Catalogadas de Canarias. Aichryson brevipetalum Expte Aicbre 06/2009» (PDF). Consejería de Medio Ambiente y Ordenación Territorial, Dirección General del Medio natural del gobierno de Canarias. Consultado em 20 de novembro de 2012 
  48. ↑ Santos Guerra, Arnoldo (2011). Crambe feuillei (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.2. Página visitada em 03-12-2012.
  49. ↑ Santos Guerra, Arnoldo (2011). Crambe gomerae (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.2. Página visitada em 03-12-2012.
  50. ↑ Santos Guerra, Arnoldo (2011). Crambe microcarpa (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.2. Página visitada em 03-12-2012.
  51. ↑ Santos Guerra, Arnoldo (2011). Crambe pritzelii (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.2. Página visitada em 03-12-2012.
  52. ↑ Santos Guerra, Arnoldo (2011). Crambe santosii (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.2. Página visitada em 03-12-2012.
  53. ↑ Santos Guerra, Arnoldo (2011). Crambe strigosa (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.2. Página visitada em 03-12-2012.
  54. ↑ Santos Guerra, Arnoldo (2011). Crambe wildpretii (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.2. Página visitada em 03-12-2012.
  55. ↑ Núñez, Sofía Rodríguez (2009). «Evaluación de Especies Amenazadas de Canarias. Pericallis multiflora. Expte Permul 11/2009» (PDF). Consejería de Medio Ambiente y Ordenación Territorial del Gobierno de Canarias, Dirección General del Medio Natural. Consultado em 27 de outubro de 2012 
  56. ↑ a b van Hengstum, Thomas; Lachmuth, Susanne; Oostermeijer, J. Gerard B.; den Nijs, Hans (J.) C. M.; Meirmans, Patrick G.; van Tienderen, Peter H. (Abril de 2012). «Human-induced hybridization among congeneric endemic plants on Tenerife, Canary Islands». Springer. Plant Systematics and Evolution (em inglês). 298 (6): 1119-1131. JSTOR 43558590. doi:10.1007/s00606-012-0624-6 
  57. ↑ Navarro, J. & Santana López, I. (2011). Pericallis hadrosoma (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.1. Página visitada em 04-10-2012.
  58. ↑ Rodríguez, A. Acevedo; Cáceres, K. Martín; Coello, R. Mesa; de la Rosa, J. P. Oval & Santos Guerra, Arnoldo (2011). Tolpis glabrescens (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012​: 2012.1. Página visitada em 04-10-2012.
  59. ↑ Gilli, Alexander (1979). «Viola Anagae» (PDF). Feddes Repertorium (em espanhol). pp. 595–596. Consultado em 28 de setembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 22 de novembro de 2011 
  60. ↑ a b «Espécies de busca - Polypodiales». Banco de Datos de Biodiversidad de Canarias (em espanhol) 
  61. ↑ a b c Santos Guerra, Arnoldo; Reyes-Betancort, J. Alfredo. «Helechos canarios. Un rico patrimonio con una vieja historia». Rincones del Atlántico (em espanhol). Consultado em 1 de outubro de 2012 
  62. ↑ Núñez, Sofía Rodríguez. «Evaluación de Especies Amenazadas de Canarias. Culcita macrocaroa. Expte Culmac 12/2008» (PDF). Consultado em 29 de setembro de 2012 
  63. ↑ Coello, R. Mesa; Velázquez, T. Sánchez; Land, E. Ojeda; Navas, D.; Navas, P.; Latorre, A. V. Pérez; Cabezudo, B. (2010). «Pteris incompleta Cav.» (PDF). Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España (PDF) (em espanhol). Madrid: Tragsatec. p. 903. Consultado em 29 de setembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 14 de julho de 2014 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Laurissilva_das_Canárias&oldid=68309162"